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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Filme (4.0): "O Som ao Redor", Brasil, 2012

   O cinema nacional anda em baixa. Apesar de alguns blockbusters da famigerada Globo Filmes estarem fazendo algum sucesso (De Pernas pro Ar, E ai comeu, Agamenon, Billi Pig, etc.), a qualidade esta questionável. Não há muito que de discutir, mas sim lamentar... Todavia, acho que um fio de esperança ainda persiste!     Na noite de sexta do dia 11 de janeiro/2013 assisti na sala VIP do Shopping Cristal o badalado "O Som ao Redor", e, propriamente antes do filme, o que me surpreendeu (positiva e negativamente falando) foi a sala VIP deste shopping.  Putz, a sala é massa, mas 40tão por cabeça é exagero!    A sala VIP me surpreendeu mesmo. A projeção do filme e a tela são iguais aos cinemas normais, mas o conforto das poltronas é de outro mundo! São literalmente poltronas, com encostos reclináveis e suporte para os pés. O conforto é incrível. Dá pra deitar, colocar as pernas para cima, dobrar... Enfim, realmente é muito agradável.     O ponto negativo é o custo -

Filme (3.0): "O Hobbit, Uma Jornada Inesperada", EUA, 2012

Faz quase 10 anos que assisti ao último Senhor dos Anéis no cinema e, como deve-se esperar de um não-fã, lembro alguns detalhes da grande jornada, mas não daqueles mínimos e nem numa quantidade razoável. Bom, contraditoriamente eu gostei muito dos filmes na época, mas acho que os encarei como meros passa-tempo, porém creio que isso tenha sido suficiente para ir ao cinema assistir a continuação - ou melhor, o início, já que os livros do Hobbit precedem os livros do Senhor dos Anéis - da tão aclamada série do diretor Peter Jackson inspirada nos livros de J.R.R. Tolkien: O Hobbit. Antes do filme propriamente dito uma coisa me impressionou tecnicamente: o aspecto visual. Olha, assisti no 3D do IMAX do Palladium e digo que o que eu vi me deixou de queixo caído! O filme tem o 3D mais impressionante que já vi, inclusive para mim deixou no chinelo o visual de história ridícula do senhor James Cameron, o Avatar. Falando nisso, não há comparações possíveis entre estes dois filmes (Avata

Filme (4.5): "O Vento nos Levará", Irã/França, 1999

Cena do filme o "Vento nos levará" Tem um amigo meu que diz que o cinema deve ser apenas um e ntertainment e, eu ouso concordar plenamente com ele, porém, este entretenimento deve ter sentidos diferentes para cada "expectador". Por exemplo, assistindo "O Vento nos Levará" ou "Homem aranha", ambos irão entreter o assistidor - e no fim ambos servirão como e ntertainment -,  porém, o primeiro não é um filme padrão, que normalmente é massivamente assistido (padrão = hollywood). Quem assiste muito filmes, acaba tendo que buscar entretenimento em outras paragens e, felizmente algumas vezes acabamos nos deparando com coisas inéditas e inesperadas, no caso este excelente exemplar do afamado diretor iraniano  Abbas Kiarostami. A linguagem usada por Kiarostami é uma que necessita de paciência, pois as intenções dos personagens do filme (diria eu "personagem") vão se revelando muito lentamente, tanto que várias hipóteses passam pela c

Filme (2.0): "As mulheres do sexto andar", França, 2010

Casado e numa aparente vida chata, o Sr. Jean-Louis se anima ao reparar que no sexto andar do seu prédio estão instaladas as domésticas da região, especialmente a senhorita Maria, espanhola que recém-chegada começa a trabalhar na casa do entediado patrão e acaba mudando os rumos da pacata família. Este é o resumo da comédia francesa "As mulheres do sexto andar". Até aí interessante. Só até ai. Apesar de entendermos que a vida do senhor está muito chata e que uma recém-chegada jovem voluptuosa espanhola em sua casa seria capaz de fazer uma reviravolta, o filme toma um rumo chatíssimo e as mudanças de comportamento principalmente do protagonista não se justificam, inclusive são patéticas. No fim, isto torna o filme intolerante... Vale a pena nas cenas das mulheres domésticas, mas só. Classificação: duas narigadas

Filme (4.0): "Face Oculta", EUA, 2010

Uma bela mulher, um belo filme... Ops, somente uma afirmação é verdadeira. "Face Oculta" é um daqueles que devem ser assistidos no melhor estilo Jacoziano: não leia estes comentários, não leia a capa, não veja o trailer, enfim, não se informe antes de assisti-lo. Se você seguir esta receita o filme vai ganhar um tempero muito especial, e as surpresas serão ainda mais interessantes. Olha, a história revela uma dupla personalidade de um rapaz acossado pelo seu passado, no qual a recente morte de sua mãe não é bem assimilada. O que mais me chamou a minha atenção foi o cuidado e o acerto da produção em conseguir mostrar certinho a história da dupla personalidade, conseguindo fazer as transições entre uma e outra sem erros. O filme é relativamente comum, mas foi extremamente bem produzido e interpretado.  No fim, boa nota narigal. Classificação: 4 Narigadas

Filme (2.0): "As Aventuras de PI", China/EUA, 2012

"Qual é o tigre que aflige a sua vida?" "O mar é a vida, mas quem seria o barco que faz você navegar por ela com tranquilidade e segurança?" "Quem são os suricatos que fazem dos seus momentos mais difíceis uma grande lição?" Arggg... Estas foram as perguntas que escutei daqueles que assistiram este "badalado" filme no dia 30/dez-2012, numa seção que começou as 21:00 no shopping Cristal em Curitiba... Mas o pior não eram as "intrigantes questões filosóficas que permeiam a nossa vida terrena", mas sim o ar pedante daqueles que as proferiam. Tá, mas e o filme? Olha, eu achei que o filme tem exatamente o mesmo roteiro daqueles mensagens cheias de tentativas emocionais e mensagens motivacionais (quem nunca recebeu um trilhão de power points assim), nas quais após serem lidas querem que reflitamos sobre a nossa vida e de como tantas outras pessoas já sofreram e venceram, etc... Além desta tentativa filosófica/emocional, o filme t

Filme (4.5): "A Casa de Alice" - Brasil, 2007

Este filme está em outro post, pois há uma inédita seção 2 em 1. http://cheirodecinema.blogspot.com.br/2013/01/filme-filhos-do-paraiso-ira-1997.html

Filme (4.5): "Filhos do Paraíso", Irã, 1997

Gostei da ideia de colocar o mapa mundi  para localização de países que normalmente não ouvimos falar, pelo menos na área cinematográfica... Clique a ache o Irã Assisti "Filhos do Paraíso" depois de outro filme, porém de uma nacionalidade mais nativa: "A Casa de Alice" - Brasil, 2007 -, e, neste post vou comentar dois filmes em um.   A razão dos dois filmes estarem registrados no mesmo post é porque eles compartilham de  uma mesma premissa, além de eu ter assistido-os coincidentemente um após o outro: como resolver "simples" problemas familiares.  No brasileiro os problemas internos da família são mais complicados e consequentemente as soluções também. No outro os problemas internos são mais simples, porém a complexidade se dá na área social, no qual as soluções independem da força da família... Infelizmente há um abismo entre as duas "soluções" encontradas nos roteiros, abismo que consigo dar nome: honra. A honra é algo que a