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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Filme (3.0): "Bonitinha, mas Ordinária", Brasil, 2013

    Pessoalmente considero João Miguel e Leandra Leal a melhor dupla de atores cinematográficos do Brasil. Os exemplos mais interessantes da obra deles, citando apenas um de cada, é o "Cinema, Aspirinas e Urubus" e dela "O Homem que Copiava".    Isso provavelmente foi razão suficiente para assistir ao filme baseado na obra de Nelson Rodrigues, "Bonitinha, mas Ordinária", na qual é protagonizada pelos dois excelentes atores.   Nelson Rodrigues consegue mostrar o que há de pior no ser-humano, tanto no sentido das líbidos quanto do convívio social. Todo personagem apresentado já tem algum desvio de conduta ou está sendo persuadido para tal. Alguns deles:    Leandra Leal, a Ritinha, prostituta. Letícia Colin, Maria Cecília, bonitinha, mas ordinária! Gracindo Júnior, Dr. Werneck, rico, bem sucedido, mas escroto. Leon Góes, Peixoto, puxa saco manipulador.    Pois bem, mas o que chama mais atenção na obra do torcedor do flumin

Filme (5.0): "Dersu Uzala", 1975, Japão, URSS

   Descobri Akira Kurosawa através de "Dersu Uzala". Sem pretensão e totalmente sem expectativas resolvi assistir este filme por causa da inusitada união de uma verdadeira história soviética (relato do explorador russo Vladimir Arsenyev) com um diretor Japonês (Akira K.).    Numa das difíceis incursões de Arsenyev pela Sibéria, Dersu o encontra e, sem segundas intenções, coloca a disposição do russo todo o seu conhecimento e sabedoria.    O resultado gera uma verdadeira grande amizade, misturada numa interessante aventura no "mato" - como diria o próprio Dersu - além de um comovente final, não tão feliz, porém inevitável.    Akira Kurosawa sempre tem uma preocupação visual muito grande, ou seja, sempre torna seus filmes um exímio retrato visual das locações escolhidas, porém, o que mais me chamou a atenção foi o cuidado na criação dos personagens. Por exemplo, é impossível não nos afeiçoarmos à Dersu Uzala. Tal como é impossível não ficarmos

Diretor: "Akira Kurosowa", Japão, 1910-1998

Caramba, o cinema é uma arte realmente interessante e principalmente ampla. Assisto e assisti a muitos filmes nesta vida e também já ouvi falar muito sobre Akira Kurosawa, mas incrivelmente me dei conta que até este ano nunca tinha assistido nada produzido por ele. Bom, até este ano. Olha, a filmografia é extensa: 1993 - Madadayo (Madadayo) 1991 - Hachi-gatsu no kyôshikyoku (Rapsódia em Agosto) 1990 - Yume (Sonhos) 1985 - Ran (Os Senhores da Guerra) 4 Narigadas! 1980 - Kagemusha (A Sombra de um Samurai) 5 Narigadas!   1975 - Dersu Uzala (A Águia das Estepes) 1970 - Dodeskaden (O Caminho da Vida) 1965 - Akahige (O Barba Ruiva) 1963 - Tengoku to jigoku (Céu e Inferno) 1962 - Tsubaki Sanjûrô (Sanjuro) 3,5 Narigadas!   1961 - Yojimbo (O Guarda-Costas) 1960 - Warui yatsu hodo yoku nemuru (Homem Mau Dorme Bem) 1958 - Kakushi toride no san akunin (A Fortaleza Escondida) 1957 - Donzoko (Ralé) 1957 - Kumonosu-jō (Trono Manchado de Sangue) 1955 - Ikimon

Filme (2.5): "O Herdeiro do Diabo", EUA, 2014

     Dificilmente me submeto à famigerados filmes de terror, mas desta vez criei "coragem" e fui assistir ao "O Herdeiro do Diabo".     A história é cretina e pouco inovadora, tal como 99% dos terrores do gênero, porém o que surpreende mais é a atuação do casal protagonista, que exerce uma excelente interpretação dramática, sem os exageros típicos e com muita competência e sobriedade.    No demais, história mais do que conhecida e final mais do que esperado... Mas pelo menos valeu o ingresso do cinema cheio de adolescentes maledicentes. 

Série (5.0): "Os Aspones", Brasil, 2004

[Contém conteúdo inapropriado para pudicos enrustidos] Novo memorando escrito:  " SE VC GO.ZO NO. PA.U, É NORMAL!"                                                           A Diretoria    Pois bem, se você interpretou o texto acima diferente da intenção da diretoria do FMDO, que queria comunicar que "Se você gosta de zoar nosso país ufa, é normal", então com certeza vai curtir o seriado brasileiro "Os Aspones", de 2004, que foi incrivelmente produzido pela Rede Globo.    Pela vénus platinada passou o passaralho, que tirou da grade de programação e não deu continuidade após o fim de sua primeira temporada, ao excelente seriado, que em 2004 foi estrelado por  Andrea Beltrão (Leda - A estagiária), Selton Mello (Tales - O chefe), Drica Moraes (Moira - A sonsa), Marisa Orth (Anete - A Anete), Pedro Paulo Rangel (Caio - O Caiovisk)      Os 7 capítulos das primeira e única temporada relatam alguns dias na então inútil repartição