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As Minhas Praias Desertas

As Minhas Praias Desertas Mais um conto curto     Carminho, inspiração do editor deste caderno de cinema para rascunhar algumas palavras para além da arte cinematográfica, afirma ter ficado chateada por revelar os motivos pelos quais criou a canção Praias Desertas, afirmando que considera que a música que ela compõe e canta, não deve ser interpretada por ela, mas sim por quem a ouve.     Bom, e como ela mesmo explicou numa entrevista que deu (e que depois se arrependeu), a ideia da música Praias Desertas é o de ser uma canção que expressa uma forma com que as pessoas poderão se lembrar dela quando ela partir, quando ela morrer, e que se alguém sentir a falta dela, poderá achá-la na imagem de uma praia deserta.      Enfim, este novo conto curto tem haver com isso. Ou melhor, tem a intenção de ter alguma ligação com esta ideia de perenidade, de poder ser lembrado por algo, ou através de algo.      Ouça a canção primeiro, de depois leia o conto curto. Carminho: "Praias Desertas"

Simplesmente ser!

O Reencontro. Outro conto curto.     Novamente este caderno de cinema vai diversificar o seu conteúdo, e mais uma vez um conto curto é apresentado aqui no lugar de uma resenha cinematográfica, porém, desta vez ligeiramente diferente do conto anterior.     A proposta agora é que se faça a leitura do conto, e quando surgir na postagem o vídeo da música da Carminho, ela deve ser escutada com cuidado e atenção, para que depois a leitura se complete. Combinado feito, segue o texto, o conto curto. Litro era um rapaz ansioso. Tudo o que se dedicava a fazer era complexamente decidido por uma sequência confusa de pensamentos, e que não raramente resultavam em poucas ações efetivas. Contudo, ele gostava muito de algumas coisas, e para elas seu raciocínio era rápido e poucas vezes errava: nadar e viver naquela cidade onde nasceu eram as ações mais assertivas. Ele gostava mesmo.     Odionta era decidida. Não daquele tipo mandona ou carrancuda, mas simplesmente suas decisões costumeiramente eram

Sentas-te a meu lado!

O Silêncio Um conto curto     O dia de hoje será diferente neste caderno de cinema. A proposta é a seguinte: ouça com calma e cuidado a música da Carminho do vídeo a seguir, repetindo se precisar; depois, leia o conto que segue e ouça novamente a música.  Carminho: "Sentas-te a meu lado" Aquele dia começava silenciosamente, lembrando ser um dia de folga, um domingo, feriado, ou algo equivalente, mas Ele lembrou-se que não, não poderia ser um dia que não pudesse ir trabalhar. Seu corpo doía como se não tivesse dormido naquela noite, ou melhor, como se não tivesse dormido várias noites seguidas, e mesmo um pouco contrariado foi, foi trabalhar.   O percurso que percorreu até o seu trabalho estava muito movimentado, com muitos carros e pessoas nas ruas, e ele percebeu que aquele silêncio que escutou pela manhã não tinha fonte no exterior, mas sim dentro dele. O sentimento era como se estivesse descido a serra do mar e o seu ouvido estava como que entupido, porém, ele ouvia tudo