Cheiro de Cinema

  Classificação: 4 Narigadas e meia!        Sempre faço criticas ao "cinemão" dos EUA mas tenho o único objetivo de descaracteriza-los como o único e exclusivo horizonte do cinema, ou seja, olhe para outras paragens. Todavia, não posso negar que foi o empreendedorismo norte americano que alavancou o cinema na humanidade, gerando o grande negócio que hoje é fertilidade para grandes obras, atores, histórias, gêneros e arte no mundo todo, e não somente na terra do tio Sam.     Ethan e Joel Coen são alguns destes importantes e contemporâneos personagens do cinema americano (trabalham juntos na criação e direção de filmes) que produzem exemplares que dão gosto para os amantes desta arte audiovisual. Quando assisti o primeiro filme destes irmãos - "Fargo - 1996", não tinha ideia de que a fonte que o produziu era e ainda seria tão fecunda. Assim que fui conhecendo outras obras nunca mais deixei de segui-lo e curti-los.    "Bravura Indômita (

Classificação: 2 Narigadas! Uma das mais representadas histórias do cinema mundial é a tal Guerra da Secessão do EUA e, este filme não é nada mais do que mais do mesmo.

Classificação: 4 Narigadas!   Na época que assisti "O Vôo" com Denzel Washington, concluí que tinha visto mais um filme dramático de ação classicamente  hollywoodiano. Porém, reassistindo este "Chamas da Vingança", digo reassistindo pois já o tinha visto num distante passado, concluí que realmente o cinema norte americano é especialista em filmes deste gênero e o fazem da melhor maneira possível, mesmo que se repitam e repitam. Eles são bons.   "Chama da vingança" é incrível. O filme leva quase uma hora para delinear com muito cuidado a relação do segurança (DW) com a vítima do filme - a excelente  Dakota Fanning - e, isso é o que mais chama a atenção: como pode um filme de ação ter quase uma hora de seguidas cenas de enlace emocional sem tiros ou perseguições? Pois é, tem e é muito bom. Inclusive é isso torna o filme crível.   Cenas de ações ótimas também são o destaque, além de uma conclusão excelente e altamente acreditável. Bom mesmo.

Classificação: 3 Narigadas!    Sempre dou uma olhada nos filmes do  portacurtas.org.br  e dia desses assisti aquele que estava no topo dos mais comentado do período: "Hoje eu quero voltar sozinho"  (que inclusive agora só está no Youtube).    E não é que sem saber entrei no cinema um tempo depois e me deparo com o longa deste curta? Puxa, pensei - Eu já ví este filme em algum lugar! - Realmente não estava errado.    A temática é homossexual, mas sem esteriótipos ou grandes lições de moral, ou seja, não tem uma "bichona" desvairada e também não condena quem (erradamente) condena os homossexuais. Também não é doutrinadora, ou seja, não quer te convencer de nada... Enfim, um filme que trata o tema com a normalidade que o tema exige na atualidade.     Um bom filme. 

Classificação: 2 Narigadas! Depois de assistir "Um pai quase perfeito" resolvi relembrar se o cinema alemão realmente é tão ruim quanto este exemplar e, felizmente constatei que este é somente um mal exemplar do ótimo cinema  germânico . Aqui mesmo no "Cheiro de Cinema" há alguns exemplares magistrais: 5 Narigadas - "Lore", 2013 4,5 Narigadas - "As melhores intenções", 1992 4 Narigadas - "Trem Noturno para Lisboa" , 2013 Além destes, há outros que merecem ser assistidos... Alguns eu já vi. "A Vida dos Outros", 2006 (5 narigadas, fácil) " Aguirre - A Cólera dos Deuses", 1972 (5 narigadas, fácil) " Corra Lola Corra", 1998 (3 narigadas) " Adeus, Lenin!", 2003 (3,5 narigadas) " A Queda! As Últimas Horas de Hitler", 2004 (5 narigadas, fácil) "A fita branca", 2009 (2,5 narigadas) "A onda", 2008 (3 narigadas) " O Enigma de Kasp

Classificação: 3 Narigadas! Imagine Wagner Moura. Imagine Tropa de Elite. Imagine Capitão Nascimento. E, agora, imagine o novo filme de Wagner Moura, com o (anti)herói brasileiro de Tropa de Elite, o cara mais durão do cinema brasileiro. Imagine... Imagine... Pois bem, imaginando tudo isso assista "Praia do Futuro". Não vou comentar nada pra não cortar o barato.

Classificação: 4 Narigadas!    Fácil é imaginar que os mais queridos e populares protagonistas do cinemão hollywoodiano farão sempre filmes fáceis e com forte apelo popular. Fácil, porque é disso que eles vivem e é daí que vem o dinheiro que sustenta todo este grande negócio que é o cinema, porém,  Scarlett Johansson - e muitos outros em muitas outras obras - as vezes se desviam deste popularesco e acabam se interessando por projetos mais artísticos, arriscados, difíceis.    "Sob a Pele" é um desses desafios. "Sob a Pele" tem forte apelo ao "pelo" de  Scarlett Johansson, porém, ultrapassa de longe este chamariz erótico e acaba sendo excelente em seu ambiente. As tomadas externas filmadas no interior da Escócia dão ao filme um clima sombrio e belo.      As histórias paralelas - ou seriam intrínsecas? - com destaques ao bebê "abandonado" por sua família na praia e do solitário deformado tornam o filme um conto de terror

Classificação: 4 Narigadas!    A cultura ocidental, quando focada na história das civilizações modernas, parece ter apreço por alguns países, com destaque para EUA, França e Espanha. Quem não lembra da história da Guerra Civil dos EUA, ou das monarquias francesas e espanholas? Há muito conteúdo cinematográfico, livros, etc. Por esta razão quando nos deparamos com bons filmes contando relatos históricos de outras nações é interessante prestigiá-lo.    "O Amante da Rainha" relata um importante momento histórico Dinamarquês, quando sua administração monárquica dá uma interessante guinada.    Conferindo a história contada na web com o relato cinematográfica cremos que o filme tenha sido bastante fidedigno.

  Classificação: 4 Narigadas e meia! O cinema ainda é capaz de me surpreender e, neste caso do "Irreversível" a surpresa foi positivamente excelente. A tática de assistir filmes alternativos ao cinemão norte americano e globais é desgastante. Além da alternatividade, o critério de escolher pela primeira impressão, sem consultar fontes de informação e até mesmo a sinopse, as vezes acarreta em surpresas negativas, mas, no computo final é vantajoso. "Irreversível" é de fato irreversível. A experiência é sem volta, tanto na impressões que ficam com o excesso de violência - e, diga-se de passagem, violência não gratuita, ou seja, as cenas mais fortes realmente são parte imprescindível da história - quanto no formato do filme - de trás para frente (!?) - e também nas interessantes interpretações dos atores, com destaque para o surto de Marcus (interpretado pelo excelente  Vincent Cassel ), quanto de Alex, interpretada por Monica Belucci Garipando