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Filme (5.0): "A Garota da Fábrica de Caixa de Fósforos", 1990, Finlândia/Suécia

Num final de semana desses assistimos uma leva de filmes que supostamente estão à margem das grandes produções e badalações e, felizmente o tiro foi certeiro e pudemos nos deleitar com ótimos filmes. A produção escandinava "A Garota da Fábrica de Caixa de Fósforos" foi um dos melhores. Filme curto, com um pouco mais de 1 hora de duração dura tanto tempo quanto o seus diálogos... Na boa, acho que o roteirista conseguiria colocar numa folha de papel (parágrafo duplo, fonte 25) todos os diálogos do filme, porém este silêncio imprime no filme um clima ainda mais especial e extremamente condizente com a solidão vivida pela personagem - a tal da Garota. Pouca ação, porém extradiordinariamente bem aplicada Apesar de terem economizado muito nos textos e diálogos, os perdidos são muito bons e sincronizados muito bem com as cenas do filme. - Vagabunda! - Nada me emociona tão pouco quanto o seu amor! No começo do filme, na produção brasileira, há indicação de que

Vontade: "The World's End", 2013, UK

O diretor inglês Edgar Wright criou acidentalmente - como ele mesmo afirma - a trilogia Sangue e Sorvete (Blood and Ice Cream Trilogy), composta pelos filmes: -Todo Mundo Quase Morto (2004); -Chumbo Grosso (2007); -The Word's End - com estréia prevista para 25 de outubro de 2013 no Brasil - 19 julho na Inglaterra. Se a finalização da trilogia ficar a altura dos outros dois o desfecho será excelente. Expectativa: 4 Pipocas!

Filme (5.0): "Oblivion", 2013, EUA

Meia entrada por ser doador de sangue.    Oblivion matou a saudades de ver Tom Cruise depois dos espetaculares Guerra dos Mundos, Minority Report - A Nova Lei, De Olhos Bem Fechados, Magnólia e Vanilla Sky (em ordem crescente dos filmes que mais gosto deste ator).    Pois é, o filme vai muito além de TC. Muito além. Quando entrei no cinema acreditava que assistiria mais um pós apocalíptico no qual o mocinho salvaria o mundo com o seu poder pre-destinado, porém, felizmente, graças a Deus, aleluia não foi isso que vi. A trama é perfeita e nada explicativa, o que nos faz refletir um bocado após o filme, tentando juntar os pedaços que lembramos para que possamos entende-la. O não entendimento imediato  do fechamento da trama não nos faz perder nada durante o filme e melhor ainda, nos faz pensar algum tempo sobre os acontecimentos.    O visual do filme é sensacional. Desde a estação de apoio (casa?) do "casal", até as lunáticas  e desérticas paisagens do pós-guerr

Filme (4.5): "Gritos e Sussurros", Suécia, 1972

Quando nos dispomos a fazer alguma coisa, normalmente se tem a vontade de conseguir terminá-lo ou pelo menos ir até um ponto satisfatório. Pois bem, quando comecei a assistir o filme, tinha a vontade de conseguir chegar até o fim, mesmo sabendo da dificuldade que tenho em me manter acordado nos introspectivos filmes do diretor sueco Ingmar Bergman e, felizmente consegui com exito e sem muito dificuldade. Menciono estas observações pois o filme é tão introspectivo, que temos dificuldades para compreender aquilo que se passa, principalmente porque este "local" onde as coisas acontecem é no interior das pessoas - claro que suas ações são condizentes com aquilo que se passa introspectivamente - porém, há uma clara dificuldade para compreendermos o todo, o sentido de tudo... No começo, imagina-se que a dor e o sofrimento da doente é o que mais incomoda, com seus gritos e sussurros terríveis, mas, com o passar do tempo o drama interior daquelas outras mulheres (as duas irmãs

Filme (4.5): "Feios, sujos e malvados", Itália, 1976

Brutti, Sporchi e Cattivi, Italy, 1976    Eis aqui um filme chocante. Muitos dirão que o que mais perturba é a crise social que assola os personagens deste filme. Outros, com toda a propriedade e pedantismo, dirão que é um retrato cômico da situação econômica italiana do século passado. Outros ainda, e eu me incluo neste grupo, dirão - e direi - "putz, que filme loco!"    Olha, não lembro de ter assistido algo parecido nesta minha minha longa caminhada cinematográfica. O filme quebra todas as barreiras da sanidade, escatologia, educação, moral... Uma verdadeira baderna italiana.    A minha esposa não foi capaz de terminar de assisti-lo, chocada com a quantidade de insanidades (as sexuais são as piores, não sentido de loucuras pornográficas, mas sim na quebra de valores morais).

Filme (4.0): "O Som ao Redor", Brasil, 2012

   O cinema nacional anda em baixa. Apesar de alguns blockbusters da famigerada Globo Filmes estarem fazendo algum sucesso (De Pernas pro Ar, E ai comeu, Agamenon, Billi Pig, etc.), a qualidade esta questionável. Não há muito que de discutir, mas sim lamentar... Todavia, acho que um fio de esperança ainda persiste!     Na noite de sexta do dia 11 de janeiro/2013 assisti na sala VIP do Shopping Cristal o badalado "O Som ao Redor", e, propriamente antes do filme, o que me surpreendeu (positiva e negativamente falando) foi a sala VIP deste shopping.  Putz, a sala é massa, mas 40tão por cabeça é exagero!    A sala VIP me surpreendeu mesmo. A projeção do filme e a tela são iguais aos cinemas normais, mas o conforto das poltronas é de outro mundo! São literalmente poltronas, com encostos reclináveis e suporte para os pés. O conforto é incrível. Dá pra deitar, colocar as pernas para cima, dobrar... Enfim, realmente é muito agradável.     O ponto negativo é o custo -

Filme (3.0): "O Hobbit, Uma Jornada Inesperada", EUA, 2012

Faz quase 10 anos que assisti ao último Senhor dos Anéis no cinema e, como deve-se esperar de um não-fã, lembro alguns detalhes da grande jornada, mas não daqueles mínimos e nem numa quantidade razoável. Bom, contraditoriamente eu gostei muito dos filmes na época, mas acho que os encarei como meros passa-tempo, porém creio que isso tenha sido suficiente para ir ao cinema assistir a continuação - ou melhor, o início, já que os livros do Hobbit precedem os livros do Senhor dos Anéis - da tão aclamada série do diretor Peter Jackson inspirada nos livros de J.R.R. Tolkien: O Hobbit. Antes do filme propriamente dito uma coisa me impressionou tecnicamente: o aspecto visual. Olha, assisti no 3D do IMAX do Palladium e digo que o que eu vi me deixou de queixo caído! O filme tem o 3D mais impressionante que já vi, inclusive para mim deixou no chinelo o visual de história ridícula do senhor James Cameron, o Avatar. Falando nisso, não há comparações possíveis entre estes dois filmes (Avata