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Filme (3.0): "Nove Rainhas", Argentina, 2001

Classificação: 3 Narigadas! Já disse aqui mais de uma vez que o cinema argentino é show de bola e, "Nove Rainhas" é mais um que corrobora esta afirmação.  Verdade que longe de ser o melhor da escola hermana, mas com certeza um exemplar estimável.

Filme (5.0): "A Marvada Carne", Brasil, 1985

Classificação: 5 Narigadas! Na busca pela grandiosidade, da grande obra-prima, do marco que vai revolucionar o cinema, a essência da arte cinematográfica não pode ser deixada de lado. Este ingrediente, que na verdade é o principal de uma receita de uma obra verdadeiramente artística, varia de acordo com o tipo do filme que deseja ser feito. Citando alguns daqueles que considero obra de arte, por exemplo,  "A Lista de Schindler" , tem como essência a determinação de Steven Spielberg para mostrar as tristezas judaicas do holocausto nazista.  Já em "Cinema, Aspirinas e Urubus", o ingrediente principal é o sertão nordestino e junto com um roteiro brilhante, criam um filme belo. Já neste "A Marvada Carne", de 1985, dirigido por André Klotzel - que também dirigiu o hilário " Reflexões de um Liquidificador (2010)", a essência está no humano caipira. Na verdade, na inocência do humano caipira, que representa quem vive - ou viveu? - no

Filme (2.0): "Garota Exemplar", EUA, 2014, Direção de David Fincher

Classificação: 2 Narigadas! Quem gosta de cinema já deve ter ouvido falar do filme "Alien 3", ou ainda de "Seven - os 7 Crimes Capitais", "O Quarto do Pânico", "Zodíaco", "O Curioso caso de Benjamin Button", ou ainda "A Rede Social"... Pois bem, o que há de comum entre todos estes filmes de sucesso é o diretor David Fincher. Ainda assistindo este "Garota Exemplar", não conseguia entender como Fincher poderia ter errado tão grandemente depois de acertar tanto em tantas obras diferentes e num longo curso de tempo. Na verdade, tentei ao máximo ponderar durante todo o filme:  "Calma Jacó, é David Fincher. Na verdade acho que é você que não tá entendendo o filme"... Bom, no fim, ou eu perdi a mão como expectador, ou Fincher como diretor. Não gostei de quase nada. A personagem da Garota Exemplar é péssima - até é boa atriz, mas a personagem é horrível. Não convence como mocinha vilã. Ben Af

Filme (3.5): "Fome", "Hunger", UK, Irlanda, 2009

Classificação: 3 Narigadas e meia! "Fome" está contextualizado dentro da guerra - ou guerrilha - promovida pela minoria católica da Irlanda do Norte, que através da organização de um "exército", o I.R.A., luta para separar seu país da Grã-Bretanha e consequentemente do jugo da coroa e parlamento ingleses, e juntar-se a "emancipada" Irlanda. No começo dos anos de 1980,  Bobby Sands, interpretado pelo excelente  Michael Fassbender, morre na prisão inglesa após semanas de greve de fome. Este ato suicida foi uma das cartadas do grupo IRA na sua luta de liberdade e o filme retrata estes últimos dias, além de uma rápida, porém convincente explicação de suas razões e motivações. Uma extrema ação - no caso o suicídio - com vistas de conquista de um bem maior - no caso a liberdade de uma minoria oprimida dentro de seu próprio país -  pode parecer justificável. Até parece. Se realmente é, somente o tempo e história poderão provar. 

Filme (3.0): "O Doador de Memórias", EUA, 2014

Classificação: 3 Narigadas! Os adolescentes estão cinematograficamente carentes depois do fim da saga Crepúsculo e, para consolá-los, uma grande leva de substitutos vem e vão. Por exemplo, "Jogos Vorazes", "Divergente", "Maze Runner" e agora este "O Doador de Memórias" tentam substituir as tramas melosas da saga do vampiro. Todavia, e sempre há uma via alternativa, felizmente, estes que eu citei são mais interessantes, apesar de todos, em sua essência, terem quase a mesma história, no qual jovens de uma sociedade oprimida precisam a partir de suas aptidões escolher qual atividade realizarão dentro desta sociedade. Obviamente a rebeldia de notáveis - e é por isso que os filmes existem, ou seja, para contar a história de um notável dentre tantos outros - quer transformar a realidade desta sociedade opressora, de modo que toda a população possa usufruir de liberdade, etc., etc. Além da luta, ou melhor dizendo, a luta tem um propósit

Filme (3.0): "Boogie Nights: Prazer sem limites", 1997, EUA, Paul Thomas Anderson

Classificação: 3 Narigadas! Paul Thomas Anderson é o diretor e roteirista deste "Boogie Nights: Prazer Sem Limites", e este foi o seu segundo longa metragem, talvez aquele que alavancou a sua ainda curta, mas muito próspera e de sucesso carreira. Meu primeiro contato com sua obra foi com o incrível "Embriagado de Amor", de 2001, que estrelado por Adam Sandler - inclusive, seu melhor papel no cinema - surpreende pela originalidade. Em verdade, nem sabia quem era Paul Thomas Anderson, e sequer imaginava que esta obra era fruto de uma genial mente do cinema contemporâneo. Depois assisti estupefato ao anfíbio "Magnólia", de 1999. Obviamente meu cérebro explodiu no filme, principalmente por causa da sua interessante sequência inicial e seu fim inesperado - anfibiamente falando, é claro. Outros, como "Sangue Negro" de 2007 e " O Mestre" de 2012, também se destacam no cinema, mas não na lista de Paul T. A. Voltan

Filme (0.5): "A Serbian Film", 2010, Sérvia

Classificação: Meia Narigada! O cinema é capaz de se expressar de diversas formas. Através de novas tecnologias, tal como Imax, 3D, digital. Ou a partir de tipos de gêneros, como comédia, drama, etc. Há formas distintas de roteiros, locações, posicionamento de câmera, diálogos, atores... Enfim, há muitas variáveis que combinadas entre si tornam o cinema uma verdadeira arte áudio visual, capaz de décadas após décadas ainda conseguir criar obras inéditas e interessantes, além de ser incansável na apresentação dos seus clássicos.  Quando assisto um filme tal como este "A Serbian Film" - em tradução livre "Um filme sérvio", eu me pergunto porque causa,  motivo, razão ou circunstância este filme foi feito? Normalmente, pessoalmente, consigo achar uma resposta que me convença, mas neste caso não a encontrei e, não vou me dignar a procurá-la. Tenho certeza que filmes como estes também não dignificam a arte do cinema, pelo contrário, fazem uso do cinema par