Filme (3.0): "Boogie Nights: Prazer sem limites", 1997, EUA, Paul Thomas Anderson




Classificação: 3 Narigadas!

Paul Thomas Anderson é o diretor e roteirista deste "Boogie Nights: Prazer Sem Limites", e este foi o seu segundo longa metragem, talvez aquele que alavancou a sua ainda curta, mas muito próspera e de sucesso carreira.

Meu primeiro contato com sua obra foi com o incrível "Embriagado de Amor", de 2001, que estrelado por Adam Sandler - inclusive, seu melhor papel no cinema - surpreende pela originalidade. Em verdade, nem sabia quem era Paul Thomas Anderson, e sequer imaginava que esta obra era fruto de uma genial mente do cinema contemporâneo.

Depois assisti estupefato ao anfíbio "Magnólia", de 1999. Obviamente meu cérebro explodiu no filme, principalmente por causa da sua interessante sequência inicial e seu fim inesperado - anfibiamente falando, é claro.

Outros, como "Sangue Negro" de 2007 e "O Mestre" de 2012, também se destacam no cinema, mas não na lista de Paul T. A.

Voltando ao filme de 1997, a história é praticamente documental e didática, pois todos os personagens são apresentados na sua parte inicial, justificando suas escolhas "profissionais" e escancarando seus perfis. Na sequência gozam (literalmente) do sucesso, que acaba lhes subindo à cabeça. Alguns se perdem pelo caminho, outros se encontram definitivamente e, outros ainda, se perdem momentaneamente. No fim, inesperado para mim, um "encontro familiar" parece dar um fim digno aos personagens que tanto torcemos nas duas horas de filme.

Enfim, uma boa obra cinematográfica.

Comentários