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Vontade: "The World's End", 2013, UK

O diretor inglês Edgar Wright criou acidentalmente - como ele mesmo afirma - a trilogia Sangue e Sorvete (Blood and Ice Cream Trilogy), composta pelos filmes: -Todo Mundo Quase Morto (2004); -Chumbo Grosso (2007); -The Word's End - com estréia prevista para 25 de outubro de 2013 no Brasil - 19 julho na Inglaterra. Se a finalização da trilogia ficar a altura dos outros dois o desfecho será excelente. Expectativa: 4 Pipocas!

Filme (5.0): "Oblivion", 2013, EUA

Meia entrada por ser doador de sangue.    Oblivion matou a saudades de ver Tom Cruise depois dos espetaculares Guerra dos Mundos, Minority Report - A Nova Lei, De Olhos Bem Fechados, Magnólia e Vanilla Sky (em ordem crescente dos filmes que mais gosto deste ator).    Pois é, o filme vai muito além de TC. Muito além. Quando entrei no cinema acreditava que assistiria mais um pós apocalíptico no qual o mocinho salvaria o mundo com o seu poder pre-destinado, porém, felizmente, graças a Deus, aleluia não foi isso que vi. A trama é perfeita e nada explicativa, o que nos faz refletir um bocado após o filme, tentando juntar os pedaços que lembramos para que possamos entende-la. O não entendimento imediato  do fechamento da trama não nos faz perder nada durante o filme e melhor ainda, nos faz pensar algum tempo sobre os acontecimentos.    O visual do filme é sensacional. Desde a estação de apoio (casa?) do "casal", até as lunáticas  e desérticas paisagens do pós-guerr

Filme (4.5): "Gritos e Sussurros", Suécia, 1972

Quando nos dispomos a fazer alguma coisa, normalmente se tem a vontade de conseguir terminá-lo ou pelo menos ir até um ponto satisfatório. Pois bem, quando comecei a assistir o filme, tinha a vontade de conseguir chegar até o fim, mesmo sabendo da dificuldade que tenho em me manter acordado nos introspectivos filmes do diretor sueco Ingmar Bergman e, felizmente consegui com exito e sem muito dificuldade. Menciono estas observações pois o filme é tão introspectivo, que temos dificuldades para compreender aquilo que se passa, principalmente porque este "local" onde as coisas acontecem é no interior das pessoas - claro que suas ações são condizentes com aquilo que se passa introspectivamente - porém, há uma clara dificuldade para compreendermos o todo, o sentido de tudo... No começo, imagina-se que a dor e o sofrimento da doente é o que mais incomoda, com seus gritos e sussurros terríveis, mas, com o passar do tempo o drama interior daquelas outras mulheres (as duas irmãs

Filme (4.5): "Feios, sujos e malvados", Itália, 1976

Brutti, Sporchi e Cattivi, Italy, 1976    Eis aqui um filme chocante. Muitos dirão que o que mais perturba é a crise social que assola os personagens deste filme. Outros, com toda a propriedade e pedantismo, dirão que é um retrato cômico da situação econômica italiana do século passado. Outros ainda, e eu me incluo neste grupo, dirão - e direi - "putz, que filme loco!"    Olha, não lembro de ter assistido algo parecido nesta minha minha longa caminhada cinematográfica. O filme quebra todas as barreiras da sanidade, escatologia, educação, moral... Uma verdadeira baderna italiana.    A minha esposa não foi capaz de terminar de assisti-lo, chocada com a quantidade de insanidades (as sexuais são as piores, não sentido de loucuras pornográficas, mas sim na quebra de valores morais).

Filme (4.0): "O Som ao Redor", Brasil, 2012

   O cinema nacional anda em baixa. Apesar de alguns blockbusters da famigerada Globo Filmes estarem fazendo algum sucesso (De Pernas pro Ar, E ai comeu, Agamenon, Billi Pig, etc.), a qualidade esta questionável. Não há muito que de discutir, mas sim lamentar... Todavia, acho que um fio de esperança ainda persiste!     Na noite de sexta do dia 11 de janeiro/2013 assisti na sala VIP do Shopping Cristal o badalado "O Som ao Redor", e, propriamente antes do filme, o que me surpreendeu (positiva e negativamente falando) foi a sala VIP deste shopping.  Putz, a sala é massa, mas 40tão por cabeça é exagero!    A sala VIP me surpreendeu mesmo. A projeção do filme e a tela são iguais aos cinemas normais, mas o conforto das poltronas é de outro mundo! São literalmente poltronas, com encostos reclináveis e suporte para os pés. O conforto é incrível. Dá pra deitar, colocar as pernas para cima, dobrar... Enfim, realmente é muito agradável.     O ponto negativo é o custo -

Filme (3.0): "O Hobbit, Uma Jornada Inesperada", EUA, 2012

Faz quase 10 anos que assisti ao último Senhor dos Anéis no cinema e, como deve-se esperar de um não-fã, lembro alguns detalhes da grande jornada, mas não daqueles mínimos e nem numa quantidade razoável. Bom, contraditoriamente eu gostei muito dos filmes na época, mas acho que os encarei como meros passa-tempo, porém creio que isso tenha sido suficiente para ir ao cinema assistir a continuação - ou melhor, o início, já que os livros do Hobbit precedem os livros do Senhor dos Anéis - da tão aclamada série do diretor Peter Jackson inspirada nos livros de J.R.R. Tolkien: O Hobbit. Antes do filme propriamente dito uma coisa me impressionou tecnicamente: o aspecto visual. Olha, assisti no 3D do IMAX do Palladium e digo que o que eu vi me deixou de queixo caído! O filme tem o 3D mais impressionante que já vi, inclusive para mim deixou no chinelo o visual de história ridícula do senhor James Cameron, o Avatar. Falando nisso, não há comparações possíveis entre estes dois filmes (Avata

Filme (4.5): "O Vento nos Levará", Irã/França, 1999

Cena do filme o "Vento nos levará" Tem um amigo meu que diz que o cinema deve ser apenas um e ntertainment e, eu ouso concordar plenamente com ele, porém, este entretenimento deve ter sentidos diferentes para cada "expectador". Por exemplo, assistindo "O Vento nos Levará" ou "Homem aranha", ambos irão entreter o assistidor - e no fim ambos servirão como e ntertainment -,  porém, o primeiro não é um filme padrão, que normalmente é massivamente assistido (padrão = hollywood). Quem assiste muito filmes, acaba tendo que buscar entretenimento em outras paragens e, felizmente algumas vezes acabamos nos deparando com coisas inéditas e inesperadas, no caso este excelente exemplar do afamado diretor iraniano  Abbas Kiarostami. A linguagem usada por Kiarostami é uma que necessita de paciência, pois as intenções dos personagens do filme (diria eu "personagem") vão se revelando muito lentamente, tanto que várias hipóteses passam pela c