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Diretor: "Akira Kurosowa", Japão, 1910-1998

Caramba, o cinema é uma arte realmente interessante e principalmente ampla. Assisto e assisti a muitos filmes nesta vida e também já ouvi falar muito sobre Akira Kurosawa, mas incrivelmente me dei conta que até este ano nunca tinha assistido nada produzido por ele. Bom, até este ano. Olha, a filmografia é extensa: 1993 - Madadayo (Madadayo) 1991 - Hachi-gatsu no kyôshikyoku (Rapsódia em Agosto) 1990 - Yume (Sonhos) 1985 - Ran (Os Senhores da Guerra) 4 Narigadas! 1980 - Kagemusha (A Sombra de um Samurai) 5 Narigadas!   1975 - Dersu Uzala (A Águia das Estepes) 1970 - Dodeskaden (O Caminho da Vida) 1965 - Akahige (O Barba Ruiva) 1963 - Tengoku to jigoku (Céu e Inferno) 1962 - Tsubaki Sanjûrô (Sanjuro) 3,5 Narigadas!   1961 - Yojimbo (O Guarda-Costas) 1960 - Warui yatsu hodo yoku nemuru (Homem Mau Dorme Bem) 1958 - Kakushi toride no san akunin (A Fortaleza Escondida) 1957 - Donzoko (Ralé) 1957 - Kumonosu-jō (Trono Manchado de Sangue) 1955 - Ikimon

Filme (2.5): "O Herdeiro do Diabo", EUA, 2014

     Dificilmente me submeto à famigerados filmes de terror, mas desta vez criei "coragem" e fui assistir ao "O Herdeiro do Diabo".     A história é cretina e pouco inovadora, tal como 99% dos terrores do gênero, porém o que surpreende mais é a atuação do casal protagonista, que exerce uma excelente interpretação dramática, sem os exageros típicos e com muita competência e sobriedade.    No demais, história mais do que conhecida e final mais do que esperado... Mas pelo menos valeu o ingresso do cinema cheio de adolescentes maledicentes. 

Série (5.0): "Os Aspones", Brasil, 2004

[Contém conteúdo inapropriado para pudicos enrustidos] Novo memorando escrito:  " SE VC GO.ZO NO. PA.U, É NORMAL!"                                                           A Diretoria    Pois bem, se você interpretou o texto acima diferente da intenção da diretoria do FMDO, que queria comunicar que "Se você gosta de zoar nosso país ufa, é normal", então com certeza vai curtir o seriado brasileiro "Os Aspones", de 2004, que foi incrivelmente produzido pela Rede Globo.    Pela vénus platinada passou o passaralho, que tirou da grade de programação e não deu continuidade após o fim de sua primeira temporada, ao excelente seriado, que em 2004 foi estrelado por  Andrea Beltrão (Leda - A estagiária), Selton Mello (Tales - O chefe), Drica Moraes (Moira - A sonsa), Marisa Orth (Anete - A Anete), Pedro Paulo Rangel (Caio - O Caiovisk)      Os 7 capítulos das primeira e única temporada relatam alguns dias na então inútil repartição

Filme (3.0): "Blue Jamine", EUA, 2013

   Quando vou ao cinema - ou assisto noutro lugar - os filmes de Woody Allen sempre vou com um pé atrás. Isso as vezes é muito bom, pois com uma baixa expectativa é sempre possível que eu me surpreenda. Assistindo "Blue Jasmine" me dei conta de que o sentimento inferiorizador ao filmes de WA existe por causa de um grande mérito destes filmes! Parece contraditório mas não é. Explicarei.    Alguns diretores fundamentam suas produções em inovações tecnológicas, paisagens estonteantes ou ainda mirabolantes histórias, porém WA constrói seus filmes usando seus personagens. A fundação e sustentação de suas obras é puramente humana, ou seja, é a construção de seus personagens que seguram o filmes e, Blue Jasmine é completamente isso.    Numa rápida análise de Cate Blanchett - a Jasmine - vemos uma mulher desesperada pela perda de sua vida construída até aquele momento (casamento, família, casa, convívio social, etc.), pela perda de sua plena sanidade mental e pelo reen

Filme (3.0): "Prova de Redenção', 2012, Espanha e Itália

    O contexto histórico de "Prova de Redenção" mais uma vez abrange uma guerra civil centrada na explosiva região das antigas repúblicas socialistas da extinta URSS, no caso, na Iugoslávia, nos de idos de 1992.    O s conflitos ocorreram no fim da guerra fria, e eclodiram a partir de interesses políticos e religiosos motivados de três grandes grupos que compunham o país:  sérvios cristãos ortodoxos, croatas católicos romanos e bósnios muçulmano. Estes conflitos foram marcados por muita morte de inocentes e também por muito crime de guerra.    O filme - felizmente muito menos chato que este "prelúdio" - tem como pano de fundo justamente o início destes conflitos, porém, não há posicionamento algum em relação aos três grupos citados (que inclusive sequer são citados), mas estes conflitos dão início e interferem dramaticamente na vida dos personagens.    Emilie Hirsch e Penélope Cruz interpretam um improvável casal. A esterilidade de PC fi