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Filme (3.5): "A Religiosa", França, Alemanha, Bélgica, 2013

   Remake do original de 1966 e muito menos polêmico que o original - não pelo conteúdo, que é fiel ao livro que originou os dois filmes - mas sim pelo nosso atual contexto, este "A Religiosa" não deixa de ser um tanto chocante.    Primeiramente chocante pelas razões que levam a menina a ser empurrada para o convento -  no caso, falta de condições financeiras. Depois, as investidas das madres-superioras são bizarras, tanto àquela má, quanto àquela "amorosa". Fonte destas notas: www.adorocinema.com

Filme (4.0): "Oliver Sherman - Uma Vida em Conflito", Canadá, 2012

   Em algum outro post já fiz a definição - minha definição, é claro - do que considero um filme "redondinho", ou seja, com uma boa história que se fecha certinha. Pois bem, este "Oliver Sherman" é assim: redondinho.    O filme começa incógnito. Não sabemos quem são os personagens, não sabemos porque eles estão ali. Inclusive não faz sentido a presença deles - que no caso é "dele" - naquele ambiente.              Aos poucos captamos a mensagem e a partir deste ponto passamos a discordar da presença do "intruso", a ponto de ficarmos com raiva. Bom, as coisas vão fluindo e o natural ocorre.    Um filme curto, porém excelente.

Filme (2.0): "O Farol", Armênia, Federação Russa, 2006

  Há várias vantagens ao se assistir um filme pouco conhecido (pouco divulgado, etc.), e a principal delas é a surpresa, é a emoção de descobrir algo bom e de qualidade, porém, o Farol não é este exemplar.    Seu principal agravante é a confusão. Conhecemos muito pouco as motivações da personagem principal, e muito menos para onde vai e para onde foi... Pesquisando o parco material disponível sobre o filme, descobrimos que " Tendo as guerras do Cáucaso que assolaram a Geórgia, Armênia e Azerbaijão como pano de fundo, mas fazendo referências claras à experiência genocida armênia, o filme conta a história de Lena uma jovem que vive em Moscou e decide visitar a cidade onde nasceu nas montanhas no interior da Armênia. Porém, quando a guerra começa, não há mais como voltar" (fonte:  http://www.2001video.com.br/produto/dvd-o-farol-51802.html).    Pois é, sem esta explicação não é possível desconfiar de quase nada.

Filme (4.5): "As Vantagens de ser invisível", EUA, 2012

   Umas das minha fontes mais queridas e confiáveis para acompanhar as novidades (e também, antiguidades) do mundo cinematográfico é o Portal Cinema com Rapadura, especificamente o Rapaduracast . Foi nele que conheci e me interessei pelo "As Vantagens de Ser Invisível".     Dificilmente teria vontade de assistir a um filme teen, com jovens que estão em conflito por causa de suas idades e problemas de relacionamento. Dificilmente, porém um post exclusivo no Rapaduracast, além de boas notas eram indícios de que eu pudesse estar errado... E estava. Felizmente.    Todos já foram jovens - ou ainda são - e acho que é quase impossível não se identificar com algum dos personagens. Esta identificação não se passa necessariamente por aquilo que ocorre com os personagens, mas sim como eles se sentem e reagem. Os conflitos são muito bem delineados os personagens reagem muito coerentemente.     Tecnicamente é filme é impecável. Não sou técnico, mas percebo quando a

Filme (5.0), "Lore", Reino Unido , Austrália , Alemanha, 2013

Alemanha.  1945.  Nazistas.  Guerra. Família. Dor. Sobreviver... Lore. Não lembro de ter assistido algum filme que mostre o ponto de vista dos nazistas. Não daqueles que lutaram e construíram diretamente o regime nazista. Também não daqueles que lutaram contra o regime - sim, alemães que se opunham ao nazismo... Porém, sim, o ponto de vista daqueles que eram alemães, eram civis, eram inocentes (!), tinham/compunham famílias e que acabavam sendo nazistas por osmose. Pois bem, "Lore", é sobre este tipo de gente. Na verdade, Lore foi este tipo de gente. Lore era filha (e depois descobrimos que também era neta) de uma família que trabalha para o regime nazista. Não sabe-se como, ou especificamente para quem ou para que, mas a família de Lore trabalhava para regime. Ela, irmã mais velha, acabou tendo que sofrer na pele o fim daquela guerra. Acabou sendo caçada, ignorada, humilhada... Enfim, sofreu inocentemente. Um paradoxo maligno e extremamente

Filme (3.0): "Uma Garrafa no mar de Gaza", França e Israel, 2013

   É impossível assistir este filme sem sensibilizar-se com a questão Palestina X Israel, conflito religioso e territorial que perdura a décadas naquela importante região do planeta.    A imagem acima pode dar a impressão que desde a década de 1940 para cá, os Judeus acabaram tomando conta de uma região que estava dominada por Palestinos Árabes, porém, o buraco é bem mais embaixo - ou a história é muito mais antiga do que a relatada nestes 60 anos desta imagem... Por fim, o conflito tem raízes que remontam um problema maior, o chamado conflito árabe-judeu -  quer saber mais? Vai estudar!    Na história "Uma Garrafa no Mar de Gaza", literalmente uma garrafa lançada ao mar por uma judia é coletada por palestino do outro lado da fronteira dos conflitos. Estes dois iniciam uma relação de "amizade" que gera alguns sérios problemas para ambos, mas que ao término - do filme - tem um final quase feliz. O que chama muito atenção é que eles não consegue

Filme (3.0): "Bling Ring: A Gangue de Hollywood", EUA, 2013

Classificação: 3 Narigadas Fiquei curioso para assistir este filme pois seria o primeiro depois de Harry Potter, estrelado pela Emma Watson ( Hermione Granger, no Harry Potter). Outro chamariz foi a diretora Sofia Coppola, que dentre outros já dirigiu "Encontros e Desencontros" .  A história é interessante e revela os bastidores de uma Hollywood que é conhecida apenas pelas revistas de fofoca, e, por fim, acaba não indo a frente com nada mais que isso. Hermione... Ou melhor, Emma Watson,  está muito bem e parece que já conseguiu descolar da personagem do bruxo. Vale a pena, mas vá sem muitas expectativas. Fontes destas notas: www.adorocinema.com