Envelheci dez anos (ou mais)!

O tempo passa!

Comemoração dos 10 anos deste caderno de cinema!


     Um dia Humberto Gessinger escreveu uma canção que conta o que parece ser o fim traumático de um relacionamento, na qual o personagem da letra diz ter envelhecido "dez anos ou mais neste último mês", e por este motivo poético me apropriei deste trecho para afirmar que sim, eu envelheci dez anos ou mais, mas no meu específico caso realmente se passaram dez anos, ou mais.

    Em 2012, mais precisamente em agosto daquele ano, fiz a primeira postagem neste que eu chamo de o meu "caderno de cinema":

"Antes de mais nada informo que este local tem o objetivo principal de armazenar as informações dos filmes que eu (Jacozão) assisti, descobri, tenho vontade de assistir... Enfim, todo tipo de informação cinematográfica que eu enfio o nariz.
Não tenho a pretensão de fazer críticas aos filmes, porém vou mencionar o que eu mais gostei (ou não), além de fazer uma classificação pessoal para o meu e somente meu controle de qualidade."

    O trabalho resultou em mais de 458.000 visualizações do site, com um total de mais de 800 postagens realizadas, e sinceramente considero que estas poucas palavras publicadas em 2012 podem ser consideradas como um tratado que fiz comigo mesmo e também com quem teve interesse em entrar aqui e ler o que estava escrito, e fazendo uma rápida autocrítica acho que o que eu quis dizer neste texto realmente foi cumprido.

    Esta explicação (do tratado) revela o porquê de eu ter citado uma canção da banda Engenheiros do Hawaii para comemorar este aniversário: primeiro, eu esqueci de comemorar os 10 anos do blog no ano que o blog fez 10 anos (em 2022), e o trecho "dez anos ou mais" encaixou-se perfeitamente; segundo, eu realmente gosto da banda; terceiro, eu que sou um engenheiro gostaria de estar num lugar parecido com o Hawaii, inclusive, poderia ser Bombinhas mesmo.

    A produção cinematográfica no mundo é muito profícua, e certamente milhares de filmes são lançados todos os anos, e para navegar neste mundão eu uso o raciocínio de que todo filme precisa ser assistido, sem preconceito de gênero, país de origem, duração, mídia, etc., tanto que cunhei o jargão "um filme só é bom ou ruim depois de ter sido assistido", ou seja, primeiro assista ao filme.

    Uma das coisas mais legais que gosto daqui são as listas de "Melhores Filmes" do ano, que desde 2016 é regularmente postada no começo do ano que sucede o ano que acabou. As postagens de melhores filmes de 2014, 2013 e 2012 foram realizadas em 2018 depois um grande levantamento de filmes assistidos naqueles anos. Por fim, há uma postagem onde se encontra um ranqueamento dos filmes assistidos para cada um dos 11 anos de existência deste blogue.

    Neste contexto de listas e ranqueamentos, vou propor o desafio de eu assistir novamente a cada um 11 filmes eleitos os melhores de cada um dos anos anteriores, e este será a forma como este caderno de cinema irá comemorar o seu aniversário de 10 anos (ou mais): assistindo a filmes.

    É isso. Nos próximos dias apresentarei aqui o resultado deste glorioso e prazeroso trabalho de assistir aos melhores filmes que já assisti nos últimos anos.

     Ah, eu estava esquecendo de mencionar: a música de Humberto Gessinger que contém o trecho que eu usei aqui é a canção "Eu que Não Amo Você", e como já mencionado logo acima, parece contar a história de um fim traumático de um relacionamento, e como hoje em dia escrever num blogue pode ser considerado algo ultrapassado, arcaico, informo com pesar que não migrarei para o TikTok, Instagram ou qualquer outra rede social, e, que continuarei aqui. Até.



Filme: "A Beira do Caminho", primeira postagem sobre filmes


jacozao.com
Curitiba 2023

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