Matrix Resurrections

Uma galhofa nostálgica

2.5 Narigadas, EUA, 2021

    Neste filme de 2021 se a intenção de Lana Wachowski era de criar uma produção que  pudesse relembrar tudo que foi vivenciado pelos espectadores em 1999 quando do lançamento do primeiro Matrix, o que realmente aconteceu foi a tomada de consciência de que aquele pioneiro realmente era incrível, inovador e certamente insubstituível.

    No fim da década de 1990 a internet ainda estava engatinhando, e toda a ideia que se criara no entorno da rede mundial de computadores que permitiria que as pessoas se conectassem remotamente umas com as outras e que informações do mundo todo poderiam ser acessadas através de um computador, ainda era algo novo e muito desconhecido, e estes conceitos foram campo muito fértil para semear a ideia ficcional de que de que os humanos viviam num mundo virtual que os estimulava a continuar vivendo e produzindo, enquanto o resultado era colhido por máquinas que os dominavam, resumindo aqui em poucas palavras a ideia central de Matrix.

    Ou seja, agora em 2021 seria muito difícil conseguir emplacar algo equivalente, e realmente Lana não conseguiu. A tentativa dos produtores foi de relembrar o que se tinha criado anteriormente, mas também aparentemente se teve a ideia foi de criticar a própria indústria do cinema, e de alguma forma esta tom crítico desmistificou um pouco daquela aura criada em 1999. 

    Realmente o tom crítico é o que esta produção tem de melhor, mas talvez infelizmente os mais nostálgicos esperavam algo mais próximo da ideia original, e isso pode ser meio frustrante. Enfim, foi emocionante rever o filme no cinema, especialmente depois de tanto tempo longe da tela grande.

Assistido no Cinemark Shopping Mueller
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jacozao.com
Curitiba 2022

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