Filme (2.0): "Vidas Duplas", 2018, 2019, França


2018, Drama, França
Direção: Olivier Assayas
Elenco com Guillaume Canet, Juliette Binoche, Vincent Macaigne

    Jakson Böttcher, O Jacó
Cine Crystal, às 20:30

     Não será a primeira vez, e Deus queira que não seja a última que este caderno de cinema se curva à atriz francesa Juliette Binoche. Recentemente por aqui foi publicada uma lista dos filmes dela, e este "Vidas Duplas" foi curtido justamente por culpa desta brilhante atriz, que arrebatou o coração do editor deste caderno de cinema no "A Liberdade é Azul" [1993], dirigido pelo polonês Krzysztof Kieslowski.

     Esta história de 2018 versa sobre uma temática humana muito elementar, que é o da infidelidade entre casais, e o pano de fundo, ou seja, a história que está por trás, que de forma secundária dá uma desculpa para que o diretor Olivier Assayas conte os causos e problemas de 2 casais em crise, é contada como se fosse um problema contemporâneo, dos tempos atuais, contudo as consequências da problemática da substituição dos livros físicos por digitais não é algo que se discute mais, visto que a transição relatada no filme já passou, e isso fica muito estranho no filme.

    Já a temática principal, ou seja, a crise dos casais é pouco interessante, e de fato não trás nada para melhorar o cinema. Não há realmente nada de inovador na história, na forma como é contada, tecnicamente, talvez numa tomada de câmera diferente... Nada. Talvez, a interpretação do ator Vincent Macaigne (o cabeludo e barbudo) justifique as duas narigadas que este filme recebeu. Talvez.

    Nem Binoche salva.
Classificação: Duas Narigadas!

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