Brasil, 2018, Drama
Direção de Eduardo Nunes
Elenco com Bárbara Luz, Patrícia Pillar, Zé Carlos Machado
Direção de Eduardo Nunes
Elenco com Bárbara Luz, Patrícia Pillar, Zé Carlos Machado
Jakson Böttcher, O Jacó
Canal Brasil, às 21:45
Se há uma característica da arte cinematográfica que pode ser considerada praticamente imbatível em relação à expressão de outras artes é o de conseguir aliar o áudio ao visual, e este "Unicórnio" do diretor Eduardo Nunes - que também tem em seu currículo o excelente "Sudoeste" [2012] - tem todos os seus predicados elencados somente nesta característica.
Não é difícil envolver-se com este filme, especialmente com o seu terço inicial. A fotografia e o som pouco intrusivo beirando o silêncio, atraem os sentidos do espectador que até mesmo se esquece que deve haver uma história por trás daquela beleza, e, infelizmente, a história, o enredo, aquilo que quer ser contado, o além do estético é realmente decepcionante.
A história contada por Eduardo Nunes, que baseou-se num conto da excelente escritora brasileira Hilda Hilst, não consegue se manter no mesmo nível do extraordinário efeito visual. Talvez um dos efeitos danosos da produção tenha sido a atuação pouco inspirada de Zé Carlos Machado, que aparece muito mal nas cenas do hermético "muro".
Além disso, as interações entre os personagens em quase todas as cenas não parece natural, e o diálogos realmente soam como recitando um texto nobre... Contrasta muito a beleza do filme versus a interpretação e interação de seus personagens.
Enfim, vale pela imagem e pelo som. E só.
Não é difícil envolver-se com este filme, especialmente com o seu terço inicial. A fotografia e o som pouco intrusivo beirando o silêncio, atraem os sentidos do espectador que até mesmo se esquece que deve haver uma história por trás daquela beleza, e, infelizmente, a história, o enredo, aquilo que quer ser contado, o além do estético é realmente decepcionante.
A história contada por Eduardo Nunes, que baseou-se num conto da excelente escritora brasileira Hilda Hilst, não consegue se manter no mesmo nível do extraordinário efeito visual. Talvez um dos efeitos danosos da produção tenha sido a atuação pouco inspirada de Zé Carlos Machado, que aparece muito mal nas cenas do hermético "muro".
Além disso, as interações entre os personagens em quase todas as cenas não parece natural, e o diálogos realmente soam como recitando um texto nobre... Contrasta muito a beleza do filme versus a interpretação e interação de seus personagens.
Enfim, vale pela imagem e pelo som. E só.
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