2018, EUA, Drama, Biografia
Direção de Damien Chazelle
Elenco: Ryan Gosling, Claire Foy, Jason Clarke
Direção de Damien Chazelle
Elenco: Ryan Gosling, Claire Foy, Jason Clarke
Jakson Böttcher, O Jacó e sua Flor
Estação, às 14:40
O diretor desta biografia do astronauta Neil Armstrong, o jovem americano de 33 anos Damien Chazelle é um fenômeno da indústria do cinema estadunidense. Ele que também é roteirista, dirigiu apenas quatro filmes em sua curta carreira, mas já conquistou mais prêmios que muitos outros barões do cinema. Sua produção "Whiplash" [2014] faturou 4 estatuetas do Oscar 2015; "La La Land" [2016] ganhou em outras 5 categorias no Oscar 2017, incluindo o de melhor diretor, alçando-o ao patamar do mais jovem diretor a ser premiado com o comenda máxima do cinema dos EUA. Um grande feito, de fato.
Agora em 2018 ele somente dirigiu este "O Primeiro Homem" - sem roteirizá-lo, diferentemente dos outros dois filmes citados anteriormente - que conta a história já amplamente conhecida dos primeiros (e únicos até hoje) homens que pisaram no solo lunar. Contudo e apesar de alguns velhos clichês do cinema biográfico dos EUA, Chazelle dirige um filme muito mais sensível que o esperado.
A história conta como Neil Armstrong (interpretado aqui pelo queridinho de Chazelle, Ryan Gosling) preparou-se para a missão da Apollo 11, recortando temporalmente alguns anos antes até o dia do sucesso da missão, quando chegaram no satélite natural da Terra. Porém, Chazelle tira muito do ufanismo esperado desta grande conquista dos EUA, focando-se mais na agruras psicológicas de Neil, suas dificuldades de conciliar o trabalho com sua família, com seus amigos, com sua vida fora da Nasa, enfim, especialmente consigo mesmo.
Gosling imprime uma interpretação muito contida, que foi até mesmo fruto de criticas negativas por parte da impressa oficial, que considerou-a apática, porém, analisando-a com um pouco de cuidado se vê que faz sentido a tal forma de agir do ator, visto que é provável que Neil deve ter sofrido pela pressão da missão, pela pressão do sucesso esperado, e agir de forma focada no trabalho, deixando de lado sua vida pessoal seria um comportamento plausível para este que foi o primeiro a pisar no solo lunar.
Enfim, Chazelle mais uma vez surpreende com outra produção cinematográfica, gerando expectativas pelo que há de vir em seu próximo filme. E que venha logo!
Agora em 2018 ele somente dirigiu este "O Primeiro Homem" - sem roteirizá-lo, diferentemente dos outros dois filmes citados anteriormente - que conta a história já amplamente conhecida dos primeiros (e únicos até hoje) homens que pisaram no solo lunar. Contudo e apesar de alguns velhos clichês do cinema biográfico dos EUA, Chazelle dirige um filme muito mais sensível que o esperado.
A história conta como Neil Armstrong (interpretado aqui pelo queridinho de Chazelle, Ryan Gosling) preparou-se para a missão da Apollo 11, recortando temporalmente alguns anos antes até o dia do sucesso da missão, quando chegaram no satélite natural da Terra. Porém, Chazelle tira muito do ufanismo esperado desta grande conquista dos EUA, focando-se mais na agruras psicológicas de Neil, suas dificuldades de conciliar o trabalho com sua família, com seus amigos, com sua vida fora da Nasa, enfim, especialmente consigo mesmo.
Gosling imprime uma interpretação muito contida, que foi até mesmo fruto de criticas negativas por parte da impressa oficial, que considerou-a apática, porém, analisando-a com um pouco de cuidado se vê que faz sentido a tal forma de agir do ator, visto que é provável que Neil deve ter sofrido pela pressão da missão, pela pressão do sucesso esperado, e agir de forma focada no trabalho, deixando de lado sua vida pessoal seria um comportamento plausível para este que foi o primeiro a pisar no solo lunar.
Enfim, Chazelle mais uma vez surpreende com outra produção cinematográfica, gerando expectativas pelo que há de vir em seu próximo filme. E que venha logo!
Classificação: Três Narigadas!
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