1999, Drama, EUA
Direção de Paul Thomas Anderson
Elenco com Tom Cruise, William H. Macy, Julianne Moore
Direção de Paul Thomas Anderson
Elenco com Tom Cruise, William H. Macy, Julianne Moore
Jakson Böttcher, O Jacó
DVD, às 08:00
Eis aqui um dos filmes mais multi-interpretativos que já assisti e discuti neste mundão do cinema. E há vários motivos para este predicado tão diferente, com destaque para a multi-interpretativa chuva de sapos que encerra este filme dirigido por PTA, o Paul Thomas Anderson.
Bom, admito que já vi esta produção algumas vezes, e como o filme contém uma quantidade enorme de histórias interligadas, que além de interagirem-se entre si, isoladamente também funcionam, com começo, meio e fim, e em cada vez que revisito-o eu enxergo um novo filme e consequentemente interpreto a sapífera chuva também cada vez de uma forma diferente. Sinceramente, é muito maluco isso.
Desta vez vi o filme todo sob a ótica do personagem interpretado por John C. Reilly - o policial - que apesar de não interagir diretamente com todos os outros núcleos, para mim ele foi o ator principal e o personagem principal. Neste contexto, "Magnólia" é um romance. E dos bons.
Jim é melancólico, singelamente triste, mas sua inocência e sua aparente ingenuidade atribuem-lhe um carisma como a nenhum outro da produção. O espectador cativa-se e quer o melhor para Jim. Sua ação como policial é simbolo do que um ser-humano pode fazer de melhor no exercício das atribuições de seu trabalho. Jim é bom. Bom mesmo.
O romance começa quando Jim encontra Claudia, depois de que a personagem dela foi interessantemente bem introduzida na trama. Em diante a relação deles é que é importante, independentemente do que ocorreu antes. O acordo firmado entre eles dá indícios de algo sólido, pois não começa com delicadezas e nuances... Eles parecem legitimamente interessados um no outro. Na sequência o drama que se segue e a finalização da história entre eles é digno do clássico romance hollywoodiano... Mas daquele bom mesmo!
Por fim, a chuva de sapos chega para mostrar para Jim e Claudia que assim é a vida, as vezes as coisas não seguem pelo caminho esperado, foge do planejado, parece acertar-se, mas também parece que não, enfim, quando menos se espera o inesperado acontece e tudo muda, a perspectiva daquilo que se vive, mesmo sendo o mesmo, pode mudar, e muda mesmo. Até aquele problema irresolvível, por exemplo, pode ter uma solução insólita, tal como o revólver sumido que chove junto com os sapos. Nunca se sabe. Mas, mesmo assim nunca se deve esmorecer. E viva Jim. Viva Claudia. Viva Jim e Claudia.
Bom, admito que já vi esta produção algumas vezes, e como o filme contém uma quantidade enorme de histórias interligadas, que além de interagirem-se entre si, isoladamente também funcionam, com começo, meio e fim, e em cada vez que revisito-o eu enxergo um novo filme e consequentemente interpreto a sapífera chuva também cada vez de uma forma diferente. Sinceramente, é muito maluco isso.
Desta vez vi o filme todo sob a ótica do personagem interpretado por John C. Reilly - o policial - que apesar de não interagir diretamente com todos os outros núcleos, para mim ele foi o ator principal e o personagem principal. Neste contexto, "Magnólia" é um romance. E dos bons.
Jim é melancólico, singelamente triste, mas sua inocência e sua aparente ingenuidade atribuem-lhe um carisma como a nenhum outro da produção. O espectador cativa-se e quer o melhor para Jim. Sua ação como policial é simbolo do que um ser-humano pode fazer de melhor no exercício das atribuições de seu trabalho. Jim é bom. Bom mesmo.
O romance começa quando Jim encontra Claudia, depois de que a personagem dela foi interessantemente bem introduzida na trama. Em diante a relação deles é que é importante, independentemente do que ocorreu antes. O acordo firmado entre eles dá indícios de algo sólido, pois não começa com delicadezas e nuances... Eles parecem legitimamente interessados um no outro. Na sequência o drama que se segue e a finalização da história entre eles é digno do clássico romance hollywoodiano... Mas daquele bom mesmo!
Por fim, a chuva de sapos chega para mostrar para Jim e Claudia que assim é a vida, as vezes as coisas não seguem pelo caminho esperado, foge do planejado, parece acertar-se, mas também parece que não, enfim, quando menos se espera o inesperado acontece e tudo muda, a perspectiva daquilo que se vive, mesmo sendo o mesmo, pode mudar, e muda mesmo. Até aquele problema irresolvível, por exemplo, pode ter uma solução insólita, tal como o revólver sumido que chove junto com os sapos. Nunca se sabe. Mas, mesmo assim nunca se deve esmorecer. E viva Jim. Viva Claudia. Viva Jim e Claudia.
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