2018, Costa Rica, México, Drama
Direção de Hilda Hidalgo
Elenco com Eugenia Chaverri, Gustavo Sanchez Parra, Alvaro Marénco
Direção de Hilda Hidalgo
Elenco com Eugenia Chaverri, Gustavo Sanchez Parra, Alvaro Marénco
Jakson Böttcher, O Jacó e sua Flor
46º Festival de Cinema de Gramado, às 18:00
Neste ano de 2018 aconteceu a 46ª edição do Festival de Cinema de Gramado, evento que durante 46 anos de forma ininterrupta apresenta para o público e crítica a primeira exibição pública de filmes nacionais e estrangeiros latinos americanos. Nesta edição 8 filmes nacionais e 5 produções latino-americanas disputaram o Kikito, uma das premiações mais importantes do cinema brasileiro e latino.
Apesar de ter ser criado com a intenção de estimular e premiar a produção nacional, foi durante a escassez de produções brasileiras durante as décadas de 1980 e 1990, especialmente durante o governo Fernando Collor que extinguiu os incentivos culturais ao cinema e outras artes, que em 1992 o prêmio principal foi entregue para um filme estrangeiro, a comédia colombiana "Tecnicas de Duelo", de Sergio Cabrera. Inclusive, a partir daquele ano o festival foi oficialmente intitulado "Festival de Cinema Brasileiro e Latino".
Neste contexto e agora em 2018 pudemos curtir a produção méxico-costariquenha "Violeta Al Fin", estrelada pela muito talentosa atriz Eugênia Chaverri, que ganhou uma nova fã aqui em terras brasileiras.
O filme aprofunda-se na discussão social da importância e do respeito despendido ao idosos, não se focando num contexto político/geográfico específico de uma país, mas sim numa discussão universal sobre este tema.
Eugênia interpreta Violeta, que vive sozinha numa casa de sua propriedade que foi herdada da linhagem de sua família, e é assediada, por assim dizer, por amigos e familiares para que apesar de seus sessenta e poucos anos desfaça-se de sua casa e vá morar junto de um de seus filhos. O ponto primordial da discussão suscitada no filme é este: uma senhora de idade, saudável e totalmente lúcida não pode escolher, não pode ser considerada capaz de decidir o destino a sua vida, de forma autônoma? Pois é, este é "Violeta Al Fin".
Muito sensivelmente a trama desenrola-se justamente junto do fluxo de pensamentos de Violeta, que bota em prática suas ideias para manter-se na casa, enquanto vive a sua vida, junto da natureza, de suas amigas, de seus afazeres diários, de seus familiares. O ponto alto da produção é a forma como é apresentado a relação familiar dela com aquela antiga casa, por vezes com aparições de sua mãe e seu pai, atribuindo ao filme uma estética cinematográfica de alto valor, de uma forma muito criativa e prática.
Apesar de ter ser criado com a intenção de estimular e premiar a produção nacional, foi durante a escassez de produções brasileiras durante as décadas de 1980 e 1990, especialmente durante o governo Fernando Collor que extinguiu os incentivos culturais ao cinema e outras artes, que em 1992 o prêmio principal foi entregue para um filme estrangeiro, a comédia colombiana "Tecnicas de Duelo", de Sergio Cabrera. Inclusive, a partir daquele ano o festival foi oficialmente intitulado "Festival de Cinema Brasileiro e Latino".
Neste contexto e agora em 2018 pudemos curtir a produção méxico-costariquenha "Violeta Al Fin", estrelada pela muito talentosa atriz Eugênia Chaverri, que ganhou uma nova fã aqui em terras brasileiras.
Eugenia e sua nova fã - A Flor.
O filme aprofunda-se na discussão social da importância e do respeito despendido ao idosos, não se focando num contexto político/geográfico específico de uma país, mas sim numa discussão universal sobre este tema.
Eugênia interpreta Violeta, que vive sozinha numa casa de sua propriedade que foi herdada da linhagem de sua família, e é assediada, por assim dizer, por amigos e familiares para que apesar de seus sessenta e poucos anos desfaça-se de sua casa e vá morar junto de um de seus filhos. O ponto primordial da discussão suscitada no filme é este: uma senhora de idade, saudável e totalmente lúcida não pode escolher, não pode ser considerada capaz de decidir o destino a sua vida, de forma autônoma? Pois é, este é "Violeta Al Fin".
Muito sensivelmente a trama desenrola-se justamente junto do fluxo de pensamentos de Violeta, que bota em prática suas ideias para manter-se na casa, enquanto vive a sua vida, junto da natureza, de suas amigas, de seus afazeres diários, de seus familiares. O ponto alto da produção é a forma como é apresentado a relação familiar dela com aquela antiga casa, por vezes com aparições de sua mãe e seu pai, atribuindo ao filme uma estética cinematográfica de alto valor, de uma forma muito criativa e prática.
Classificação: Quatro e Meia Narigadas!
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