Lançamento 1999
Direção de Michael Haneke
Elenco com Susanne Lothar, Ulrich Mühe, Arno Frisch
Drama, Suspense
Áustria
Direção de Michael Haneke
Elenco com Susanne Lothar, Ulrich Mühe, Arno Frisch
Drama, Suspense
Áustria
Jakson Böttcher, O Jacó
Torresmo, às 20:00
Conheci o diretor e realizador cinematográfico austríaco Michael Haneke em 2013 quando assisti ainda no cinema ao duro e triste "Amor", filme que dentre vários prêmios foi contemplado pelo Oscar 2013 de Melhor Filme Estrangeiro e em 2012 venceu a Palma de Ouro de Cannes.
Na época me surpreendi em descobrir que Haneke já tinha passado pela minha vida cinéfila em "A Professora de Piano" [2000], que talvez eu tenha assistido também no cinema, mas que certamente me surpreendeu pela interpretação assustadora de Isabelle Huppert interpretando uma professora de piano como eu jamais ousaria imaginar que existisse.
Pois bem, depois vi "Caché" [2005] e também no cinema o pretensioso "Fita Branca" [2009], porém, nestes dias resolvi assistir outro Hanekeiano, este "Jogos Perigosos" e admito que fiquei chocado: o filme é um dos mais violentos e desesperançosos filmes que já assisti. Certamente a carreira de Haneke não me preparou para este "Funny Games".
Logo no início da história, na sequência inicial da chegada da família à sua casa do lago, a quebra da trilha sonora incidental por uma trilha sonora de rock paulera dá indícios do que o filme trará. O choque musical que em primeiro momento pode parecer estranho, na realidade é nada mais nada menos do que uma verdadeira pista daquilo que virá. E vem mesmo.
O nome em português da produção "Violência Gratuita" é muito condizente com a realidade do filme, cujo nome original "Funny Games" é menos elucidador. Ao fim da história, o mais chocante é perceber que os dois rapazes que divertem-se com os seus "joguinhos" já haviam passado pelo vizinho antes de chegarem naquela família musical, e depois deles já estavam chegando na próxima família, num ciclo amedrontador.
Haneke revela-se um diretor e realizador muito versátil, produzindo filmes muitos distintos entre si, mas sem dúvidas sua capacidade de criar histórias diferentes o alça para uma posição de destaque no cinema. E vamos curti-lo!
Na época me surpreendi em descobrir que Haneke já tinha passado pela minha vida cinéfila em "A Professora de Piano" [2000], que talvez eu tenha assistido também no cinema, mas que certamente me surpreendeu pela interpretação assustadora de Isabelle Huppert interpretando uma professora de piano como eu jamais ousaria imaginar que existisse.
Pois bem, depois vi "Caché" [2005] e também no cinema o pretensioso "Fita Branca" [2009], porém, nestes dias resolvi assistir outro Hanekeiano, este "Jogos Perigosos" e admito que fiquei chocado: o filme é um dos mais violentos e desesperançosos filmes que já assisti. Certamente a carreira de Haneke não me preparou para este "Funny Games".
Logo no início da história, na sequência inicial da chegada da família à sua casa do lago, a quebra da trilha sonora incidental por uma trilha sonora de rock paulera dá indícios do que o filme trará. O choque musical que em primeiro momento pode parecer estranho, na realidade é nada mais nada menos do que uma verdadeira pista daquilo que virá. E vem mesmo.
O nome em português da produção "Violência Gratuita" é muito condizente com a realidade do filme, cujo nome original "Funny Games" é menos elucidador. Ao fim da história, o mais chocante é perceber que os dois rapazes que divertem-se com os seus "joguinhos" já haviam passado pelo vizinho antes de chegarem naquela família musical, e depois deles já estavam chegando na próxima família, num ciclo amedrontador.
Haneke revela-se um diretor e realizador muito versátil, produzindo filmes muitos distintos entre si, mas sem dúvidas sua capacidade de criar histórias diferentes o alça para uma posição de destaque no cinema. E vamos curti-lo!
Classificação: Quatro e Meia Narigadas!
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