Lançamento 1984
Direção de Eduardo Coutinho
Elenco com Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Tite de Lemos
Documentário
Brasil
Direção de Eduardo Coutinho
Elenco com Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Tite de Lemos
Documentário
Brasil
Jakson Böttcher, O Jacó
Youtube, às 20:00
"Cabra Marcado para Morrer" é um filme que prematuramente faleceu durante a sua concepção, e que depois de 17 anos, o seu idealizador Eduardo Coutinho o ressuscitou, transformando-o de uma ficção que contava uma história real num documentário.
A morte do produção ocorreu nos idos da década de 1960 logo após a tomada do poder pelos militares no golpe de 1964, enquanto Coutinho produzia a ficção que contaria a história do líder dos trabalhadores rurais João Pedro Teixeira, que foi assassinado por quem não tinha interesse na proteção daqueles trabalhadores da Paraíba, que organizavam-se através das chamadas Ligas Camponesas. Coutinho tentara montar uma ficção baseada na história do assassinato de João.
Após o fim da ditadura, Eduardo resolveu retomar aquela produção no começo dos anos de 1980, porém ao invés de contar a história de uma forma ficcional ele montou um poderoso documentário, no qual a esposa de João Teixeira, Elizabeth Altino Teixeira fazia relatos daqueles ocorridos.
Os relatos de Elizabeth realmente são o guião do filme, e o mais chocante é o quanto sua vida, especialmente o quanto a sua família foi destroçada pelas assassinos de seus esposo e na sequência pela repressão da ditadura militar.
Enfim, Coutinho consegue magistralmente contar a história de João de forma convincente, revelando mais uma vez os efeitos da bílis dos maus latifundiários e de uma ditadura, capazes de destruirem famílias e sociedades.
A morte do produção ocorreu nos idos da década de 1960 logo após a tomada do poder pelos militares no golpe de 1964, enquanto Coutinho produzia a ficção que contaria a história do líder dos trabalhadores rurais João Pedro Teixeira, que foi assassinado por quem não tinha interesse na proteção daqueles trabalhadores da Paraíba, que organizavam-se através das chamadas Ligas Camponesas. Coutinho tentara montar uma ficção baseada na história do assassinato de João.
Após o fim da ditadura, Eduardo resolveu retomar aquela produção no começo dos anos de 1980, porém ao invés de contar a história de uma forma ficcional ele montou um poderoso documentário, no qual a esposa de João Teixeira, Elizabeth Altino Teixeira fazia relatos daqueles ocorridos.
Os relatos de Elizabeth realmente são o guião do filme, e o mais chocante é o quanto sua vida, especialmente o quanto a sua família foi destroçada pelas assassinos de seus esposo e na sequência pela repressão da ditadura militar.
Enfim, Coutinho consegue magistralmente contar a história de João de forma convincente, revelando mais uma vez os efeitos da bílis dos maus latifundiários e de uma ditadura, capazes de destruirem famílias e sociedades.
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