Lançamento 2017
Direção de Fellipe Barbosa
Elenco com João Pedro Zappa, Caroline Abras, Leonard Siampala
Drama
Brasil, França
Direção de Fellipe Barbosa
Elenco com João Pedro Zappa, Caroline Abras, Leonard Siampala
Drama
Brasil, França
Jakson Böttcher, O Jacó
Google Play, às 22:00
Esta produção brasileira "Gabriel e a Montanha" não se trata de um filme comum, especialmente pelas motivações do personagem Gabriel - filme baseado na história real de Gabriel Buchmann - mas também pela grande dedicação do produtor do filme Fellipe Barbosa.
Fellipe Barbosa e Gabriel foram amigos, e isto motivou a produção deste filme por Fellipe depois que tomou conhecimento do caderno de anotações de Gabriel, que o escreveu enquanto viajou pela África e que foi um dos seus legados antes de morrer naquele continente. O por trás das câmeras está explicado nesta reportagem da Epoca de 2017, e que trás detalhes muito bacanas, tal como a utilização no filme dos não atores africanos que realmente interagiram com Gabriel na sua viagem, relatando suas aventuras e reproduzindo seus diálogos. Mas o foco deste comentário deste editor deste caderno de cinema serão as motivações reais de Gabriel.
Uma característica de Gabriel que chama muita atenção é que ele não quer fazer uma viagem de turista, tal como ele mesmo afirmava. A tão aclamada "experiência", que é uma busca por experimentar coisas novas, supostamente originais dos locais visitados, não atrai Gabriel... Talvez não, talvez o atraía, mas a crítica que fazia é que tais experiências deveriam ser legitimamente originais, que realmente expressassem uma vivência naqueles países tão diferentes que visitava, e não somente uma experiência comercial para turista. Tal expectativa, o de tornar-se um turista, ele realmente repelia.
Exemplos disto foram relatados em duas situações no filme: uma delas, quando com sua namorada estavam num restaurante muito bonito, e Gabriel sequer quis conhecer o cardápio, evidentemente turístico; noutro momento enquanto fazia um safari e o guia não quis desviar do seu roteiro padrão para que ele pudesse contemplar o gnus, irritando muito Gabriel.
Enfim, a discussão suscitada neste comportamento de Gabriel é realmente pertinente, especialmente nos dias atuais, nos quais a sanha por experimentar "novas experiências", para que sejam catalogadas, registradas e compartilhadas em redes sociais, coloca de lado o essencial, o real sentimento de prazer de compartilhar o momento com as pessoas queridas, e não a lembrança física da foto; Talvez fique em segundo plano o desfrutar, o saborear a beleza de um local em troca de um clique... Enfim, talvez. Talvez.
Fellipe Barbosa e Gabriel foram amigos, e isto motivou a produção deste filme por Fellipe depois que tomou conhecimento do caderno de anotações de Gabriel, que o escreveu enquanto viajou pela África e que foi um dos seus legados antes de morrer naquele continente. O por trás das câmeras está explicado nesta reportagem da Epoca de 2017, e que trás detalhes muito bacanas, tal como a utilização no filme dos não atores africanos que realmente interagiram com Gabriel na sua viagem, relatando suas aventuras e reproduzindo seus diálogos. Mas o foco deste comentário deste editor deste caderno de cinema serão as motivações reais de Gabriel.
Uma característica de Gabriel que chama muita atenção é que ele não quer fazer uma viagem de turista, tal como ele mesmo afirmava. A tão aclamada "experiência", que é uma busca por experimentar coisas novas, supostamente originais dos locais visitados, não atrai Gabriel... Talvez não, talvez o atraía, mas a crítica que fazia é que tais experiências deveriam ser legitimamente originais, que realmente expressassem uma vivência naqueles países tão diferentes que visitava, e não somente uma experiência comercial para turista. Tal expectativa, o de tornar-se um turista, ele realmente repelia.
Exemplos disto foram relatados em duas situações no filme: uma delas, quando com sua namorada estavam num restaurante muito bonito, e Gabriel sequer quis conhecer o cardápio, evidentemente turístico; noutro momento enquanto fazia um safari e o guia não quis desviar do seu roteiro padrão para que ele pudesse contemplar o gnus, irritando muito Gabriel.
Enfim, a discussão suscitada neste comportamento de Gabriel é realmente pertinente, especialmente nos dias atuais, nos quais a sanha por experimentar "novas experiências", para que sejam catalogadas, registradas e compartilhadas em redes sociais, coloca de lado o essencial, o real sentimento de prazer de compartilhar o momento com as pessoas queridas, e não a lembrança física da foto; Talvez fique em segundo plano o desfrutar, o saborear a beleza de um local em troca de um clique... Enfim, talvez. Talvez.
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