Lançamento em 2000
Direção de Michael Mann
Elenco com Al Pacino, Russell Crowe, Christopher Plummer
Drama, Suspense
EUA
Direção de Michael Mann
Elenco com Al Pacino, Russell Crowe, Christopher Plummer
Drama, Suspense
EUA
Jakson Böttcher, O Jacó
Torresmo, às 09:00
Este filme do início dos anos 2000 dirigido pelo realista diretor Michael Mann é mais uma de suas obras que podem ser praticamente consideradas como um documentário de ficção, visto que conta com muitos detalhes verdadeiros um fato que realmente ocorreu, o famigerado baseado em fatos reais.
A história relatada por Mann é a que conta os ocorridos em 1994 quando o vice presidente da empresa de tabacos Brown & Williamson, o senhor Jeffrey Wigand, depois ter sido demitido se prestou a uma entrevista no famoso programa de jornalismo investigativo "60 Minutes" da rede norte americana CBS, denunciando uma letal estratégia deste tipo de indústria que afirma vender tabaco em formato de cigarros, todavia, segundo Wigand, na verdade o produto comercializado - o cigarro - é nada mais que uma dose da droga naturalmente encontrada no tabaco em natura chamada nicotina, que além de altamente viciante é inapropriada para o consumo humano.
Wigand e Brown travaram uma luta de versões e ameaças durante anos, relatada também no editorial brasileiro Folha de São Paulo em 2008, e o que o filme "O Informante" fez foi além de repercutir este conflito, também discutiu o papel da imprensa, especialmente das mídias mais importantes dos EUA, tal como o jornal impresso New York Time e a rede de TV CBS.
Este caderno de cinema não se posicionará em relação aos três envolvidos na discussão: o informante, a indústria do tabaco e a imprensa, deixando a reflexão para aqueles que assistirem ao filme, porém, durante a pesquisa para este texto foram encontrados algumas frases no site da maior empresa de tabaco do Brasil, que valem uma reflexão:
Dentre as quebras de paradigma propostas pela empresa em relação aos mitos em torno do cigarro, o último é deveras curioso e talvez revele o verdadeiro caráter deste tipo de comercialização e indústria:
Como será que a empresa sugere que seja consumido o seu produto sem que ocorra a combustão?
A história relatada por Mann é a que conta os ocorridos em 1994 quando o vice presidente da empresa de tabacos Brown & Williamson, o senhor Jeffrey Wigand, depois ter sido demitido se prestou a uma entrevista no famoso programa de jornalismo investigativo "60 Minutes" da rede norte americana CBS, denunciando uma letal estratégia deste tipo de indústria que afirma vender tabaco em formato de cigarros, todavia, segundo Wigand, na verdade o produto comercializado - o cigarro - é nada mais que uma dose da droga naturalmente encontrada no tabaco em natura chamada nicotina, que além de altamente viciante é inapropriada para o consumo humano.
Wigand e Brown travaram uma luta de versões e ameaças durante anos, relatada também no editorial brasileiro Folha de São Paulo em 2008, e o que o filme "O Informante" fez foi além de repercutir este conflito, também discutiu o papel da imprensa, especialmente das mídias mais importantes dos EUA, tal como o jornal impresso New York Time e a rede de TV CBS.
Este caderno de cinema não se posicionará em relação aos três envolvidos na discussão: o informante, a indústria do tabaco e a imprensa, deixando a reflexão para aqueles que assistirem ao filme, porém, durante a pesquisa para este texto foram encontrados algumas frases no site da maior empresa de tabaco do Brasil, que valem uma reflexão:
"As 4.700 substâncias tóxicas presentes no cigarro são decorrentes da combustão: a indústria não adiciona elementos tóxicos ao produto"
Como será que a empresa sugere que seja consumido o seu produto sem que ocorra a combustão?
Classificação: Três Narigadas!
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