Lançamento 2007
Direção de Todd Field
Elenco com Kate Winslet, Patrick Wilson, Jennifer Connelly
Drama, Romance
EUA
Direção de Todd Field
Elenco com Kate Winslet, Patrick Wilson, Jennifer Connelly
Drama, Romance
EUA
Jakson Böttcher, O Jacó
Sofá, às 20:00
Este "Pecados Íntimos" é talvez o que possa ser chamado de um drama clássico, equivocadamente revestido de romance e talvez também de uma forma equivocada transvestido com uma fantasia de debate social, mas sem dúvidas é um clássico drama tipicamente daqueles produzidos por Hollywood.
Realmente este é o ponto: o filme é um exemplo típico do tipo de drama produzido pela indústria dos EUA. As características mais marcantes são a de misturar alguns temas comuns das sociedades familiares e sociais, tal como a traição conjugal e suas motivações, e também dos distúrbios sexuais, especificamente da pedofilia e suas consequências e motivadores.
O filme mistura estas duas temáticas, carregando muito, mas muito mesmo na reação das personagens, originando um drama dramalhão, com reações muito exacerbadas, pouco sutis, muito pouco intimistas. Quer dois exemplos?
O primeiro, quando a personagem da atriz Kate Winslet - que, fazendo-se justiça tem em sua atuação a melhor coisa do filme - "encontra" o personagem ao ator Patrick Wilson, e a reação das demais mulheres que estão no parquinho é tão ridícula, exagerada e irreal que quase torna o filme uma comédia; Outro, quando no fim filme, uma tentativa de construção de clímax é criada unindo a história do casal que tanta fugir, com o desespero do pedófilo e também do ex policial, numa redenção totalmente descabida, numa cena com um desfecho óbvio e totalmente sem suspense...
Enfim, quase sempre vejo este peso, esta escrita pesada nos dramas produzidos pelos EUA, caracterizando-o, todavia, tal peso não costuma agradar a este editor deste caderno de cinema. É a vida. Sorte que o cinema é vasto e outros filmes compensam.
Realmente este é o ponto: o filme é um exemplo típico do tipo de drama produzido pela indústria dos EUA. As características mais marcantes são a de misturar alguns temas comuns das sociedades familiares e sociais, tal como a traição conjugal e suas motivações, e também dos distúrbios sexuais, especificamente da pedofilia e suas consequências e motivadores.
O filme mistura estas duas temáticas, carregando muito, mas muito mesmo na reação das personagens, originando um drama dramalhão, com reações muito exacerbadas, pouco sutis, muito pouco intimistas. Quer dois exemplos?
O primeiro, quando a personagem da atriz Kate Winslet - que, fazendo-se justiça tem em sua atuação a melhor coisa do filme - "encontra" o personagem ao ator Patrick Wilson, e a reação das demais mulheres que estão no parquinho é tão ridícula, exagerada e irreal que quase torna o filme uma comédia; Outro, quando no fim filme, uma tentativa de construção de clímax é criada unindo a história do casal que tanta fugir, com o desespero do pedófilo e também do ex policial, numa redenção totalmente descabida, numa cena com um desfecho óbvio e totalmente sem suspense...
Enfim, quase sempre vejo este peso, esta escrita pesada nos dramas produzidos pelos EUA, caracterizando-o, todavia, tal peso não costuma agradar a este editor deste caderno de cinema. É a vida. Sorte que o cinema é vasto e outros filmes compensam.
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