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Filme (4.5): "A Liberdade é Azul", 1993, 1995 e 2018, Suiça, Polônia, França


Lançamento 1993
Direção de Krzysztof Kieslowski
Elenco com Juliette Binoche, Hélène Vincent, Emmanuelle Riva mais
Drama
Suiça, Polônia, França

    Jakson Böttcher, O Jacó
Box, às 21:00

     Tal como de costume nas trilogias cinematográficas comentadas neste caderno de cinema, apesar de deste "A Liberdade é Azul" ser o primeiro da trilogia de Kieslowski será ele o último a ser apresentado por aqui, encerrando a extraordinária Trilogia das Cores:

"A Liberdade é Azul" [1993] - Quatro e Meia Narigadas! 
"A Igualdade é Branca" [1994] - Quatro Narigadas!
"A Fraternidade é Vermelha" [1994] - Cinco Narigadas!

    Esta primeira produção dos três filmes de Kieslowski é talvez a mais intimista, pois a personagem interpretada pela ainda jovem Juliette Binoche sofre praticamente sozinha as dores da perda trágica do seu esposo. Porém, é justamente este o ponto de Kieslowski: Julie (Binoche) depura a morte de seu esposo, libertando-se de sua fama (do esposo), ou numa outra interpretação apropriando-se da fama que seria dela por direito, também livra-se da presença física dele, num momento que isto seria de fato conveniente... Enfim, a liberdade proposta pelo diretor polonês é de fato muito explícita e exuberantemente bem interpretada por Binoche.

    Além da história o filme é realmente belo, que com tomadas de câmera vagarosas e intimistas tornam a produção uma verdadeira obra de arte cinematográfica.

    Ah, a melhor análise técnica e sentimental de todos os filmes desta trilogia podem ser curtidas neste ótimo podcast: Cinematório Café!

Classificação: Quatro e Meia Narigadas!

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