Lançamento 1994
Direção de Krzysztof Kieslowski
Elenco com Irène Jacob, Jean-Louis Trintignant, Jean-Pierre Lorit
Drama, Romance
Polônia, França, Suíça
Direção de Krzysztof Kieslowski
Elenco com Irène Jacob, Jean-Louis Trintignant, Jean-Pierre Lorit
Drama, Romance
Polônia, França, Suíça
Jakson Böttcher, O Jacó
Sofá, às 20:00
O terceiro filme da Trilogia das Cores produzido pelo polonês Krzysztof Kieslowski, este "A Fraternidade é Vermelha" é uma verdadeira obra de arte que consegue reunir num único filme dois elementos essenciais do cinema: o aspecto visual, a fotografia, o desenho todo da produção e também uma história profunda, com várias camadas.
A interpretação dos atores dos dois personagens principais Irène Jacob - Valentine - e Jean-Louis Trintignant - Juiz Joseph - é magistral, e a interação entre eles, essencialmente fraternal, transcorre fluentemente pelo filme, também marcando positivamente a produção.
O foco de toda a produção de Kieslowski - que faleceu precocemente aos 54 anos em 1996 - é o sentimento de seus personagens, que alinhado com a cor vermelha presenta na bandeira da França, que representa a Fraternidade no lema revolucionário da histórica Revolução Francesa, atribuem ao filme um verdadeiro e crível laço fraternal entre Valentine e Joseph, sem direito a qualquer nuance sexual ou outra intenção. Este é o ponto alto: passamos a acreditar naqueles sentimentos entre eles, acreditamos naquele amor.
A produção, que além do sentimentos consegue se aprofundar e discutir as motivações do âmago de um juiz de direito através da reflexão do Juiz Joseph: "Julgar através de provas não significa que se alcance necessariamente a verdade. Talvez ouvir sorrateiramente aquilo que as pessoas falam umas com as outras seja mais eficiente", tem também um visual lindo, que comunica-se como fosse palavra, que consegue expressar-se em imagens, em cores, fundamentando tudo que se é sentido e discutido no filme.
Enfim, certamente este terceiro é o melhor e o mais completo da trilogia de Kieslowski, quiça de sua carreira, mas, infelizmente o seu último.
A interpretação dos atores dos dois personagens principais Irène Jacob - Valentine - e Jean-Louis Trintignant - Juiz Joseph - é magistral, e a interação entre eles, essencialmente fraternal, transcorre fluentemente pelo filme, também marcando positivamente a produção.
O foco de toda a produção de Kieslowski - que faleceu precocemente aos 54 anos em 1996 - é o sentimento de seus personagens, que alinhado com a cor vermelha presenta na bandeira da França, que representa a Fraternidade no lema revolucionário da histórica Revolução Francesa, atribuem ao filme um verdadeiro e crível laço fraternal entre Valentine e Joseph, sem direito a qualquer nuance sexual ou outra intenção. Este é o ponto alto: passamos a acreditar naqueles sentimentos entre eles, acreditamos naquele amor.
A produção, que além do sentimentos consegue se aprofundar e discutir as motivações do âmago de um juiz de direito através da reflexão do Juiz Joseph: "Julgar através de provas não significa que se alcance necessariamente a verdade. Talvez ouvir sorrateiramente aquilo que as pessoas falam umas com as outras seja mais eficiente", tem também um visual lindo, que comunica-se como fosse palavra, que consegue expressar-se em imagens, em cores, fundamentando tudo que se é sentido e discutido no filme.
Enfim, certamente este terceiro é o melhor e o mais completo da trilogia de Kieslowski, quiça de sua carreira, mas, infelizmente o seu último.
Classificação: Cinco Narigadas!
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