Lançamento 2012
Direção de Breno Silveira
Elenco com Nivaldo Expedito de Carvalho, Júlio Andrade, Nanda Costa
Drama
Brasil
Direção de Breno Silveira
Elenco com Nivaldo Expedito de Carvalho, Júlio Andrade, Nanda Costa
Drama
Brasil
Jakson Böttcher, O Jacó e sua Flor
Canal Brasil, às 22:00
O cinema brasileiro é rico em biografias, todavia quase que em regra há contestações em relação à qualidade das produções, especialmente por serem caracterizadas como novelescas, chapa branca - que ocultam os relatos históricos dos piores momentos dos personagens principais - porém, este "Gonzaga - De Pai para Filho" é um exemplar de qualidade incontestável.
Artisticamente a produção é realmente muito boa, com doses moderadas de drama, especialmente nos momentos de maior tensão, tal como a despedida e a volta de Luiz para Exu - sua terra natal no interior de Pernambuco - ou ainda da morte de sua primeira esposa. A fotografia do nordeste é sem dúvidas um dos pontos altos da produção, tornando o filme além de instrutivo um exemplar de grande beleza artística.
A história relatada no filme consegue cercar praticamente todos os importantes eventos da vida do Rei do Baião - comenda que Luiz ganhou em reconhecimento ao seu trabalho com este estilo musical - mas, especialmente foca-se na relação conturbada dele com o seu filho Gonzaguinha. A partir deste ponto o filme ganha méritos por não poupar o pai das responsabilidades (irresponsabilidades?!) de como criou o seu filho. Além disso a produção também consegue unir a biografia do pai com a do filho Gonzaguinha.
Por fim, Luiz Gonzaga e seu filho Gonzaguinha parecem reconciliarem-se, e esta união nos faz crer que a jornada de ambos foi válida.
Para nós ficou a obra e o legado musical destes dois ícones da música brasileira.
Artisticamente a produção é realmente muito boa, com doses moderadas de drama, especialmente nos momentos de maior tensão, tal como a despedida e a volta de Luiz para Exu - sua terra natal no interior de Pernambuco - ou ainda da morte de sua primeira esposa. A fotografia do nordeste é sem dúvidas um dos pontos altos da produção, tornando o filme além de instrutivo um exemplar de grande beleza artística.
A história relatada no filme consegue cercar praticamente todos os importantes eventos da vida do Rei do Baião - comenda que Luiz ganhou em reconhecimento ao seu trabalho com este estilo musical - mas, especialmente foca-se na relação conturbada dele com o seu filho Gonzaguinha. A partir deste ponto o filme ganha méritos por não poupar o pai das responsabilidades (irresponsabilidades?!) de como criou o seu filho. Além disso a produção também consegue unir a biografia do pai com a do filho Gonzaguinha.
Por fim, Luiz Gonzaga e seu filho Gonzaguinha parecem reconciliarem-se, e esta união nos faz crer que a jornada de ambos foi válida.
Para nós ficou a obra e o legado musical destes dois ícones da música brasileira.
Pai e filhos, juntos.
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