Lançamento em 2017
Direção de Selton Mello
Elenco com Johnny Massaro, Vincent Cassel, Bruna Linzmeyer mais
Drama
Brasil
Direção de Selton Mello
Elenco com Johnny Massaro, Vincent Cassel, Bruna Linzmeyer mais
Drama
Brasil
Jakson Böttcher, O Jacó e Sua Flor
Novo Batel, às 21:00
Faça a seguinte experiência: no Google digite "melhores filmes brasileiros". Eu fiz, e o resultado segue logo abaixo nas imagens.
Analisando-se o resultado da pesquisa e obviamente tratando de não considerar qualquer uma destas informações como sendo "a verdade absoluta", principalmente por que seria muito difícil afirmar que um filme é melhor que outro, visto que o cinema gera experiências pessoais que são sentidas de forma heterogênea em qualquer grupo de pessoas, há algumas características comuns nestes filmes das terras tupiniquins.
Da grande listagem dos filmes selecionados, quase todos os 21 primeiros listados tem pelo menos uma característica comum muito evidente: são filmes quer versam sobre a realidade do brasileiro, com a recorrente temática dos problemas dos habitantes desta nação.
A violência é o mais discutido, com exemplos impossíveis de não serem lembrados, tais como "Cidade de Deus", "Tropa de Elite", "O Bandido da Luz Vermelha". Também, a dura realidade que a natureza nos impõe destaca-se em "Cinema, Aspirinas e Urubus", "O Auto da Compadecida", "Vidas Secas", dentre vários outros.
A tristeza não para por ai, e os dramas familiares também são discutidos no âmbito social, misturando os problemas familiares com os da sociedade, tal como "Bicho de Sete Cabeças" e o novato "O Lobo Atrás da Porta" e também "Que Horas Ela Volta".
Enfim, fazendo uma simplista análise das características daquilo que dá qualidade ao nosso cinema, ou seja, a nossa dura realidade, concluímos também de forma simplista que o cinema brasileiro versa sobre assuntos difíceis, tristes, talvez visualmente feios e com muita violência. É disso que é feito o melhor do cinema brasileiro.
Por isso que neste contexto tão duro da nossa realidade, um filme como este dirigido por Selton Melo, o seu terceiro, "O Filme da Minha Vida", chega para apaziguar e acalentar o nosso coração cinéfilo, certamente entrando para a lista dos melhores filmes nacionais, mas, felizmente diversificando a temática, expressando uma beleza estética poucas vezes vista, além de um final feliz, com resoluções realmente boas.
Obviamente que o roteiro da produção não é um conto de fadas, mas a problemática apresentada tem solução dentro do próprio filme. As interpretações são destaque também, especialmente do jovem ator brasileiro Johnny Massaro e da contida atuação do renomado ator francês Vincent Cassel.
Porém, o grande atrativo do filme é o aspecto visual. Praticamente todas as tomadas de cenas são muito bonitas, e que ambientadas no Rio Grande Sul apresentam belas árvores de pinheiro araucária, vistas bucólicas da mata atlântica, rios, construções de madeira, ferrovias, enfim, a preocupação estética e o resultado são de encher os olhos.
"O Filme da Minha Vida" é um excelente filme, e merece ser curtido na telona do cinema. E viva o cinema brasileiro!
Analisando-se o resultado da pesquisa e obviamente tratando de não considerar qualquer uma destas informações como sendo "a verdade absoluta", principalmente por que seria muito difícil afirmar que um filme é melhor que outro, visto que o cinema gera experiências pessoais que são sentidas de forma heterogênea em qualquer grupo de pessoas, há algumas características comuns nestes filmes das terras tupiniquins.
A violência é o mais discutido, com exemplos impossíveis de não serem lembrados, tais como "Cidade de Deus", "Tropa de Elite", "O Bandido da Luz Vermelha". Também, a dura realidade que a natureza nos impõe destaca-se em "Cinema, Aspirinas e Urubus", "O Auto da Compadecida", "Vidas Secas", dentre vários outros.
A tristeza não para por ai, e os dramas familiares também são discutidos no âmbito social, misturando os problemas familiares com os da sociedade, tal como "Bicho de Sete Cabeças" e o novato "O Lobo Atrás da Porta" e também "Que Horas Ela Volta".
Enfim, fazendo uma simplista análise das características daquilo que dá qualidade ao nosso cinema, ou seja, a nossa dura realidade, concluímos também de forma simplista que o cinema brasileiro versa sobre assuntos difíceis, tristes, talvez visualmente feios e com muita violência. É disso que é feito o melhor do cinema brasileiro.
Por isso que neste contexto tão duro da nossa realidade, um filme como este dirigido por Selton Melo, o seu terceiro, "O Filme da Minha Vida", chega para apaziguar e acalentar o nosso coração cinéfilo, certamente entrando para a lista dos melhores filmes nacionais, mas, felizmente diversificando a temática, expressando uma beleza estética poucas vezes vista, além de um final feliz, com resoluções realmente boas.
Obviamente que o roteiro da produção não é um conto de fadas, mas a problemática apresentada tem solução dentro do próprio filme. As interpretações são destaque também, especialmente do jovem ator brasileiro Johnny Massaro e da contida atuação do renomado ator francês Vincent Cassel.
Porém, o grande atrativo do filme é o aspecto visual. Praticamente todas as tomadas de cenas são muito bonitas, e que ambientadas no Rio Grande Sul apresentam belas árvores de pinheiro araucária, vistas bucólicas da mata atlântica, rios, construções de madeira, ferrovias, enfim, a preocupação estética e o resultado são de encher os olhos.
"O Filme da Minha Vida" é um excelente filme, e merece ser curtido na telona do cinema. E viva o cinema brasileiro!
Classificação: Quatro e Meia Narigadas!
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