Jakson Böttcher, O Jacó
Netflix, às
Passados mais de vinte anos após o seu lançamento e também depois de mencionado e indicado por inúmeras críticas e podcasts especializados na sétima arte finalmente este caderno de cinema curtiu este "Trainspotting: Sem Limites". E como curtiu!
Na real é incrível como um filme destes pode ter sido negligenciado por tantos e tantos anos. O seu diretor Danny Boyle já fez tanta coisa legal, tal como "Extermínio" [2012], "Cova Rasa" [1992], "Sunshine - Alerta Solar" [2007], "127 Horas" [2010], dentre vários outros, que torna impossível não ter fome por digerir todos os seus filmes.
O filme é altamente transgressor, pois trata de um assunto muito delicado - o consumo da vida de pessoas pelas drogas - porém, o faz de uma forma tão alucinante e envolvente que apesar deste tema central, o foco se dá nos personagens, nas suas motivações para consumir drogas, e parar, consumir, parar, num ciclo que parece que nunca vai cessar.
A impressão que fica é que as drogas e sua capacidade viciante ficam em segundo plano, destacando o ser-humano, as suas loucuras principalmente. Inclusive, na ocasião do seu lançamento a produção foi acusada de estimular o uso das drogas, pois em partes macularia os seus efeitos mais danosos. Talves o faço mesmo!
A impressão que fica é que as drogas e sua capacidade viciante ficam em segundo plano, destacando o ser-humano, as suas loucuras principalmente. Inclusive, na ocasião do seu lançamento a produção foi acusada de estimular o uso das drogas, pois em partes macularia os seus efeitos mais danosos. Talves o faço mesmo!
Sem dúvidas a direção de Boyle é ponto alto na produção, pois o ritmo alucinando do filme faz com que não tenhamos tempo para piscar. A mistura de realidade (dura e difícil) com as alucinações dos viciados (loucas e incríveis) imprimi um ritmo realmente alucinógeno, e, aliado às interpretações sobrenaturais de MacGregor (Renton) e Ewen Bremer (Spud) este "Trainspotting" é imperdível. Sério!
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