Filme (3.0): "A Qualquer Custo", EUA, 2016 [2017]



Lançamento 2017
Direção de David Mackenzie
Elenco com Chris Pine, Ben Foster, Jeff Bridges
Drama
Eua

    Jakson Böttcher, O Jacó
Torresmo, Domingo, às 09:00

     No fim do ano de 2016 ocorreu um pleito nos EUA para a escolha do novo presidente que viria a substituir o democrata Barack Obama após oito anos seguidos no governo. 

   E, como de costume naquele país a disputa polarizou-se entre os azuis democratas versus os vermelhos republicanos: Hillary x Trump. O resultado era uma barbada: a democrata venceria sem dúvidas, confirmado por todos os entendidos, principalmente os da mídia. Pois bem, o resultado é conhecido por todos!


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    Questionamentos sobre como isso poderia ter ocorrido, ou ainda, será possível que há tanta gente nos EUA que apoia realmente as ideias controversas de Trump, pipocaram no mundo todo, e este "A Qualquer Custo" é um filme capaz de dar algum subsídio para respostas destas questões.

    A história é ficcional e é ambientada no Texas - diga-se de passagem, um reduto republicano. Perseguidos por um velho policial que está para aposentar-se, junto de seu parceiro mestiço (clichê dos bão!), dois bandidos assaltam bancos motivados por razões pessoais e também por razões financeiras (clichê? Imagine!). Claro, uma sinopse resumida!

   Esta história nos faz crer que há uma parte da população estadunidense que não ficou satisfeita com a administração democrata. Isto fica evidenciado no filme ao relatar um sério problema financeiro, exposto no filme através de outdoors nas ruas quando da passagem das cenas. Outros elementos apresentados na história evidenciam estes problemas financeiros/sociais, situação que certamente alavancou Trump e suas ideias conservadoras e protetoras do povo americano.

   A relação do policial interpretado por Bridges com o seu parceiro mestiço Gil Birmingham é assustadora. 

   Em toda interação entre eles o personagem do tradicionalista policial norte-americano ofende racialmente o colega mestiço. Em todas as interações! Porém, no fim da história de um deles, a moral que a história quer contar é que toda aquela ofensa é uma brincadeira, um comportamento cultural, mas, que na verdade, eles não passam de grandes amigos que têm liberdade entre si. Balela! Não se vê a recíproca na mesma medida, ou seja, a produção cinematográfica tente justificar toda a ofensa racial dos americanos tradicionalistas, sem conseguir, obviamente. Sem dúvidas este comportamento é tipico das ideias que Trump defende.

   Por fim, o filme nos faz crer que os temas defendidos por Trump tem eco na sociedade estadunidense. Por mais absurdas que pareçam.

Classificação: Três Narigadas!

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