Direção de Michael Dudok de Wit
Gênero Animação
França, Bélgica, Japão
Jakson Böttcher, O Jacó
Sofá e Torresmo, às 09:11
É sempre surpreendente quando lembramos que o Studio Ghibli criado pelo japonês Hayao Miyazaki é uma produtora de obras artísticas cinematográficas que não é norte americana.
Isto se deve ao repetitivo fato da presença de seus filmes numa das mais importantes premiações do cinema estadunidense, o Oscar, e que agora em 2017 uma de suas produções concorre ao filme de melhor filme em língua estrangeira: "A Tartaruga Vermelha".
Este filme tem características minimalistas: o seu traço lembra antigos desenhos de animação, pois aparentemente não tem nenhuma inovação tecnológica e o resultado gráfico é simples, apesar de eficiente; a trilha sonora é pouco intrusiva, e quase que passa despercebida; o filme não é falado, mas não tal como seria um filme mudo, no qual não se ouve os personagens, mas sim realmente não há falas, ou seja, os personagens não falam, apesar da comunicação ser totalmente eficaz, na qual nada fica sem expressar-se.
O roteiro também é simples, que versa sobre todo o resto da vida de um náufrago homem que encontra razão para viver "solitário", e apesar de uma surpreendente provável virada no final da história, o que realmente é destaque na produção é o seu quieto visual, com destaque para a suficiência narrativa ao invés de uma história incrível.
Classificação: Duas Narigadas!
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