Jakson Böttcher, O Jacó
Sofá e Torresmo, às 14:00
A classificação das produções cinematográficas através dos rótulos de gêneros - este filme é um faroeste, ou aquele é uma comédia, por exemplo - sem dúvidas facilita a escolha de um título pelo espectador.
Nestes casos, quando a classificação é fácil, ou seja, o filme realmente limita-se às características do rótulo, o espectador que lançar mão deste critério espera não surpreender-se. Pois bem, este "No Vale da Violência" é um típico faroeste que encaixa-se perfeitamente no gênero, e que também não traz surpresa alguma.
Alguns detalhes tornam o filme mais divertido, tal como o temperamento da personagem Mary-Anne(Taissa Farmiga). Quando de suas primeiras cenas, o seu comportamento pueril realmente anima a produção, colorindo sobremaneira o filme. Todavia, no decorrer da história ela e sua irmã Ellen (Karen Gillan) caem na tristeza e na vulgaridade de personagens mulheres acossadas pelos homens. No fim do filme há uma pequena reação, mas não compensa.
Falando nele, ponto baixo da produção sem dúvidas é a interpretação de Ransone. Seu vilão é tão caricato e forçado que realmente estraga boa parte do filme, inclusive, é ele quem mata o personagem principal da história (!), já Travolta e Hawke estão bem, mas não excelentes.
"No Vale da Violência" realmente não convence como obra artística, mas, sem dúvidas é um divertido exemplar do gênero. Até vale o ingresso. Pra quem gosta de western, é claro
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