Em 1996, no alto da adolescência de muitos daqueles que hoje são os formadores de opinião da cultura pop cinematográfica estreava o filme que com seus efeitos visuais impressionantes destruiria a Casa Branca em Washington, criando além desta cena diversas outras icônicas do cinema.
Hoje, vinte anos depois ressurge nos cinemas praticamente o mesmo filme, com as mesmas ideias, os mesmos personagens centrais e também os mesmos absurdos, todavia, o contexto hoje é outro, principalmente o cultural cinematográfico. Nestes duas décadas nenhum alienígena tentou destruir a Terra, mas com certeza a enxurrada de filmes catástrofes tornam a estreia deste novo "Independence Day" desprezível.
Um dos destaques mais negativos é o da utilização de seus personagens. Exemplarmente pode-se citar a participação da excelente atriz Charlotte Gainsbourg (Dr. Catherine Marceaux), que além de ser foco de piadas machistas (e totalmente sem graça) não contribui em nada para o desenrolar da trama. Sua presença é totalmente inútil. E isso repete-se em quase todos os outros. Em verdade, ninguém contribui para a história e o filme é uma catástrofe.
Todavia, e talvez a meia narigada que esta produção ganha advém desta ideia, uma reflexão curiosa é possível: E se a história do "Independence Day" acontecesse no Brasil?

Classificação: Meia Narigadas!
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