Teatro - Peça (5.0): "Ele", Curitiba, 2015

Lançamento 2015 

Dirigido por Renan França

Com Jaqueline Sclipet, Sabrina Marques, Rafaela Oliveira

Gênero Drama

Nacionalidade Brasil, Paraná, Curitiba

    Estreou neste fim de semana no Cine Teatro Glóriah em Curitiba a peça teatral "Ele", dirigida por Renan França e interpretada por Jaqueline Sclipet, Sabrina Marques e Rafaela Oliveira.

   A história, que foi escrita e roteirizada pelas três atrizes, começa com um gole de Jack Daniels, ou melhor, de humor (!), mas que através do fluxo de consciência de cada personagem, vê-se em cada uma a luta de apostos sentimentos, transitando entre amar ou abandonar, vitimizar-se ou lutar (ou isso!).

   Todavia, no seu fim, "Ele", o responsável por toda aquela celeuma, não passa de um simples coadjuvante e o que realmente importa é como aquelas três mulheres (ou aquilo que elas representam) transitaram e enfrentaram na vida, resultando numa peça divertida e emocionante.

:)

   Outro destaque, e talvez até a justificativa desta peça teatral estar sendo comentada aqui, neste diário de CINEMA, é o local de exibição desta obra teatral, que foi o Cine Teatro Glóriah, que carrega o cinema em sua densa história cultural.

    A Gazeta do Povo resgatou um pouco desta história, que transcrita ipsis litteris logo abaixo deixa claro a importância deste espaço no cenário cultural curitibano.

1920 – Inaugurado o Cine Glória, na avenida Luís Xavier.

1940 – Com a mudança da administração, o espaço passa a ser conhecido como Cine Odeon.

1963 – Inauguração da sede do novo Cine Glória, na Praça Tiradentes.

1991 – Com baixo índice de público, o cinema é incendiado por vândalos.

2003 – A diretora Rosângela Craveiros reforma o espaço, que se torna o Teatro Celeiro.

2004 – A administração passa a ser do diretor Edson Bueno, que dá o próprio nome ao teatro.

2007 – O diretor Reikrauss Benemond adquire o teatro, que se torna o Teatro Reikrauss.

2014 – Reikrauss vende o espaço para dois empreendedores, que o chamam de Cine Teatro Glóriah.

    Pelo jeito o velho Glóriah, agora em sua nova fase, já vai refazendo história, pelo menos no começo da caminhada destas três atrizes. Viva o cinema! Viva o teatro! Viva!