Dirigido por Benoît Jacquot
Com Léa Seydoux, Vincent Lindon, Clotilde Mollet
Gênero Drama
Nacionalidade França, Bélgica
Ambientado numa frança quase medieval do ano de 1900, "Diário de Uma Camareira" parece querer revelar as agruras daquela sociedade naquela época, focada principalmente pelo ponto de vista da classe mais baixa: os serviçais.
Léa Seydoux interpreta a camareira Célestine, que transitando por várias casas não consegue fixar-se em nenhuma, porém, quando chega de Paris na casa família interiorana Lanlaire, esforça-se para se manter naquele emprego, apesar dos maltratos dos patrões para com quase todos os empregados. A exceção deste malfadado comportamento da família parece poupar Joseph (Vincent Lindon), que, por fim, se torna alvo do afeto também de Célestine.
O filme é a terceira adaptação do livro escrito por Octave Mirbeau, cuja publicação em 1900 tinha justamente a intenção de revelar os conflitos sociais entre patrões e empregados, desenhando a história sobre um pano de fundo histórico marcado pela discriminação aos judeus, todavia, o filme não parece sublinhar este temas, pelo contrário, pois a história foca-se tanto no comportamento e na intimidade de Célestine, que imagina-se que a qualquer momento ela cometerá um grande crime, ou algo assim.
Por fim, "Diário de Uma Camareira" não passa justamente daquilo que o nome propõe, ou seja, contar a quase sem graça história de uma bela camareira e seus desafios para conseguir firmar-se num emprego. Só isso. Mesmo.
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