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Filme (4.0): "Voo United 93", França, EUA, UK, 2006



Lançamento 2006
Dirigido por Paul Greengrass
Com Lewis Alsamari, Khalid Abdalla, Omar Berdouni mais
Gênero Drama, Histórico
Nacionalidade França, EUA, Reino Unido

    Notório fato histórico da humanidade, talvez o mais importante da era moderna, os ataques à Nova York no dia 11 de setembro de 2001, considerando sua importância, foram pouco explorados pelo cinema norte americano e também mundial. 

   Algumas obras tangenciaram o tema, outras aprofundaram, porém, a forma como se deu o ataque propiciando que os meios de comunicação pudessem transmitir online boa parte do drama e também a colisão ao vivo do voo da United 175 na torre norte do WTC, tornariam qualquer obra de ficção pós ataques muito menos inverossímeis que as transmissões do fatídico dia.

    
    Algumas dessas obras se destacaram por trazerem informações adicionais, tal como o documentário "Fahrenheit 9/11" [2004] de Michael Moore, que cria uma até crível teoria para explicar as motivações dos ataques; ou ainda "A Hora Mais Escura" [2012], no qual explora a caça do suposto responsável Osama Bin Laden. 

   Nesta toada explicativa este "Voo United 93" conta a história do único voo que não alcançou o seu destino final  - a Casa Branca em Washington - e que supostamente foi derrubado pelos próprios cidadãos norte americanos que numa heroica ação de confronto dentro do avião contra os terroristas impediram que o intento alcançasse exito, criando um filme ficcional, visto que não foi possível provar as ações dentro do avião, porém, muito crível, dando vida a um dos únicos atos dos americanos que naquele dia que surtiu algum efeito sobre os terroristas.

   Algumas informações trazidas ao final do filme, antes dos créditos, que são narradas informam os horários de alguns dos ataques e também de algumas tomadas de decisão das autoridades estadunidenses, provando que realmente os EUA não estavam minimamente preparados para um ataque deste porte. Também, durante o filme, o bate cabeça das autoridades nos escritórios de controle de tráfego aéreo e a forma de comunicação entre eles - políticos, autoridades militares, de segurança, etc. - deixaram claro que o despreparo das autoridades foi tão avassalador quanto a quantidade de mortes e do ataque dentro dos EUA, dentro de Nova York.

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