Dirigido por Antoine Fuqua
Com Jake Gyllenhaal, Rachel McAdams, Forest Whitaker
Gênero Drama
Nacionalidade EUA
Ignorado injustamente na premiação do Oscar 2015, Jake Gyllenhall decidiu seguir a receita mais certeira para ganhar uma estatueta dourada na próxima edição (2016) da premiação de melhor ator: transformar radicalmente seu corpo, visto que apenas a incrível transformação de atuação que fez em "O Abutre" [2014] não foi suficiente para sequer uma indicação ao maior prêmio da indústria do cinema estadunidense.
Neste "Nocaute", com um batido roteiro de superação de um esportista que tem o mundo dos esportes ao seus pés e vê tudo ruir num piscar de olhos - inclusive, pessimamente descrito na produção - quem salva é justamente JG. Sua atuação está excelente e muito convincente. As cenas das lutas de boxe são realmente impressionantes e justificam a notoriedade do filme. Porém, e infelizmente sempre há um porém, neste caso há vários.
Apesar da boa atuação de Gyllenhall e das boas interações dele com a pequena atriz Oona Laurence (a filha, no filme), a história não convence. A queda do boxeador e sua bancarrota acontecem muito rapidamente e sem convincentes explicações, pergunta-se onde foi parar todo o dinheiro que ele amealhou durante a sua expressiva carreira vencedora.
Durante a queda, ou melhor, quando o fim do poço estava alcançado, Hope (o personagem boxeador interpretado por Jake), encontra o velho treinador Titus (Forest Whitaker), que também sem uma explicação plausível abandona o seu ideal de nunca treinar um profissional para novamente alavancar Hope ao ápice. Bom, na real, neste enlace o filme tenta explicar que Titus e Hope uniram-se após a morte de um dos alunos da academia onde treinavam, porém, infelizmente não convence e não justifica a mudança de Forest.
Por fim, Gyllenhaal realmente detona no filme, mas seus golpes não são capazes de tirar "Nocaute" da lona. Infelizmente.
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