Anos depois - mais de vinte - a memória daquela conturbada obra cinematográfica fez o menino (!) chegar ao realizador da produção, Alan Parker e também noutro perturbado filme: "Coração Satânico".
Este de 1987 tem um clima impressionantemente envolvente. Seguir os passos de Harry Angel (Mickey Rourke), que a serviço do diabólico Louis Cyphre (Robert De Niro), tenta desvendar o mistério do desaparecimento de um cantor é uma missão tensa. As sujas cenas e as mortes sem explicação parecem embrenhar-se de tal forma que até o sentimento é que o roteiro não terá saída a não ser uma insólita.
Por fim, tal como deveria ocorrer num thriller de detetive tudo faz sentido no fim e recordar as pistas deixadas no decorrer da projeção é um sentimento pós-filme muito agradável.
É bom voltar depois de 4 anos e reavivar a memória
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