Dirigido por Jason Reitman
Com Ansel Elgort, Jennifer Garner, Adam Sandler
Gênero Drama
Nacionalidade EUA
Temas que rodeiam a vida comum, tal como os problemas familiares, são realmente corriqueiros para uma grande parcela da população atualmente e se além disso tiver como pano de fundo, por exemplo, a internet, tornar-se-a ainda mais banal.
Pois bem, este "Homens, Mulheres e Filhos" está situado exatamente neste contexto: os comuns problemas familiares, compartilhados pelos pais (problemas conjugais, traição, insatisfação, separação) e pelos filhos (carreira, primeiro amor, escola, amigos), tudo isso praticamente enrolado pelas facilidades de comunicação da rede mundial de computadores.
As histórias, basicamente todas entrelaçadas entre si, são contadas num formato muito similar às novelas (sim, tipo as da Globo, por exemplo), porém a curta duração do filme poderia ser considerado um resumo, um supra sumo, aquilo que realmente importaria se uma novela de cem capítulos pudesse ser resumida em duas horas, e isso é o que torna o filme uma obra medíocre.
Não há trabalho com diferencial artístico de quase nenhum tipo: as histórias são banais; a fotografia é cotidiana, com cores normais, sem foco no ambiente, nem nos personagens; a forma como o filme é apresentado, os seus cortes, transições entre as cenas é muito, mais muito comum (tipo novela mesmo); os diálogos são óbvios, sem requinte, mas também não é popular, enfim, muito comum; as interpretações são boas, e isto sim é cinematograficamente digno. Mas acho que só isso mesmo.
Por fim, faz muito sentido "Homens, Mulheres e Filhos" ter feito tanto sucesso, equivalente ao que ocorre com as novelas.
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