Filme (2.0): "Contato", 1997, EUA, Com Jodie Foster



Classificação: 2 Narigadas!

Lançamento, 1997. 
Dirigido por Robert Zemeckis
Com Jodie Foster, Matthew McConaughey, Tom Skerritt
Gênero Ficção científica, Drama
Nacionalidade, EUA.

Propositalmente este post começa mostrando a capa deste filme "Contato", de 1997, estrelado por Jodie Foster, Matthew McConaughey e dirigido por Robert Zemeckis.

A capa desvenda boa parte da boa surpresa que o filme poderia proporcionar, principalmente o destino da atriz principal, Dra. L, interpretada pela californiana JF. Admito que fiquei muito aborrecido por ter passado o olho pela capa antes de ver o filme. Culpa minha por ter olhos ou culpa do cretino que fez a capa? 

Antes da lembrança da capa me enfurecer, outras situações já tinham iniciado a cólera. A todo momento somos forçados a nos emocionarmos por causa das perdas pessoais da personagem de JF. Inclusive, cenas toscas dignas de novela mexicana. 

Além das perdas pessoais, ela é massacrada profissionalmente. Enquanto faz sua busca intergaláctica, é constantemente boicotada por seus incrédulos financiadores. Já, quando alcança sucesso, o boicote é do governo estadunidense. Esta "politicagem" cerca com certeza mais de setenta e cinco por cento da trama do filme, deixando-o absolutamente irritante... Em nenhum momento nossa heroína vence.

Cientificamente o filme é interessante, porém, poderíamos imaginar que este "Contato" seria parte de uma série, já que o suposto contato não passa de um toque tangencial, inclusive, muito mal explicado e, fica em aberto totalmente os interesses daqueles que buscaram o tal contato. A ideia da máquina construída e da viagem que ela proporciona é muito boa, justificando as duas narigadas deste filme.

Já o ator Matthew McConaughey, que recentemente estrelou o extraordinário "Interestellar", fez um papel totalmente descartável - até agora não sei qual era sua profissão e porque era tão importante. Na trama, serviu como contraponto emocional para Jodie Foster, porém, sua inclusão foi ridícula e sua participação digna de sua inclusão no filme. Enfim, felizmente ele melhorou muito no atual "Interestellar".

Em suma, nas suas quase duas horas e vinte podemos extrair uns cinco minutos de ciência, buraco de minhoca e o brutal entendimento das 18 horas que Jodie Foster passou no espaço. Ou não.


Comentários

  1. Eu assisti a esse filme quando do lançamento no cinema. Desde criança acompanhava a série “Cosmos”, apresentada por Carl Sagan, autor do livro homônimo em que se baseia o filme. Acho que a proposta do filme não é discutir o sucesso profissional da protagonista nem satisfazer aos torcedores da “heroína”, menos ainda dar destaque ao personagem de Mathew MacConneghey. A discussão orbita a perspectiva do “estamos sós no universo?” e a nossa limitação na compreensão dos fenômenos que fogem à linearidade. Lembre que o “ET” era o pai dela, por isso o “contato” foi feito com ela! E nessa discussão sobre tempo e espaço, a moça é lançada por pouco lá segundos mas consegue gravar 18 horas de estática. Algo muito estranho aconteceu nesse tempo! Cabe ao expectador refletir sobre isso.

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