Classificação: 4 Narigadas!
Conhecia o diretor russo Andrei Tarkovski de vista. Considerava ele o meu vizinho desconhecido, pois toda vez que chegava na minha locadora de filmes predileta enxergava a prateleira com os seus filmes mas, como um bom curitibano que sou, nem um bom dia eu dava ao desconhecido.
Sua filmografia é curta pois contém 7 longas distribuídos em mais de 20 anos e, num rompante de coragem resolvi cumprimentá-lo, ficando surpreso ao saber que naquele pequeno e apertado espaço continha praticamente toda a sua vida cinematográfica. Fiquei também surpreso ao perceber que o mundo realmente era pequeno, e que já conhecia o indivíduo, pois já tinha assistido o "Solaris" - o Russo - e também "O Sacrifício", mas sequer lembrei do autor, quiça da obra. Pois bem, nesta leva loquei todos os outros que nunca tinha visto e reiniciei o contato com "Stalker".
Admito que gosto de filmes "diferentes", mas "Stalker" vai longe nesta definição. Na real, toda filmografia de Tarkovski vai fundo neste conceito.
Inclusive, seu filho homônimo afirmou que "meu pai preferia que odiassem seus filme a que analisassem" e, este recorte faz jus ao que é "Stalker", no qual de fato analisá-lo não é fácil... Talvez, realmente desnecessário.
É isso. Vou respeitar Tarkoviski. Se quiser saber do que se trata, assista o filme.... E não esqueça do conselho de não tentar analisá-lo.
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