Classificação: 3 Narigadas e Meia!
As pouco mais de 2 horas de "Setes anos no Tibet" podem ser claramente divididas em dois filmes: a primeira parte, com um Brad Pitt interpretando um intragável alpinista austríaco, a serviço da propaganda nazista alemã durante a segunda grande guerra mundial, faz de sua vida pessoal familiar um desastre ao aceitar escalar Nanga Parbat, o 9º pico mais alto do mundo.
A aventura escalatória - se é que esta palavra possa fazer algum sentido - apesar da descensão pessoal do personagem de Brad Pitt, protagoniza a melhor parte do filme, com excelentes cenas de escaladas, além da tensão criada entre Pitt e o personagem interpretado por David Thewlis, seu colega da equipe de escaladas.
A segunda parte transcorre durante a transformação do carácter de Pitt, no qual imerso no misterioso e pacífico mundo tibetano, além do improvável contato dele com o infanto líder tibetano Dalai Lama, tornam o filme quase inaceitável dado a improbabilidade deste contato... Todavia, a história é praticamente uma biografia de Heinrich Harrer (Brad Pitt), e os relatos finais da duradoura amizade entre eles nos faz o queixo cair da cara e, admitir que tudo foi possível.
Enfim, um bonito filme, com uma quase inacreditável história de aventura e transformação humana.
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